No início de agosto, ao mesmo tempo em que encaminharam ofício à SESA, o Conselho Federal de Medicina e o Regional do Paraná
enviaram ofício aos laboratórios Roche e GlaxoSmithKline (GSK) reiterando solicitação feita por telefone a respeito da disponibilidade
de aquisição pelo Ministério da Saúde de medicamentos utilizados no combate à Influenza A (H1N1) pandêmica. Em resposta ao
ofício, o gerente de produtos de vacinas do laboratório GSK, Gunnar Alexei Riediger, afirma que o fabricante do medicamento
zanamivir (Relenza) tem mantido diálogo freqüente de parceria com o Governo Brasileiro, "especialmente neste momento delicado
causado pela Gripe A". Ele afirma que a GSK ofereceu ao Governo possibilidade de compra do medicamento em caso de necessidade
e que está disponível para atendê-lo da melhor maneira possível, "levando em consideração prazos e condições de fabricação
e importação do referido medicamento". Ainda de acordo com o gerente, o medicamento não está disponível em estabelecimentos
comerciais da rede privada.
Leia a íntegra do ofício enviado à GSK, clicando
href="https://www.crmpr.org.br/imprensa/arquivos/of_gsk.pdf" target="_blank">aqui.
Ao enviar ofício ao Secretário Estadual de Saúde do Paraná, Gilberto Martin, os Conselhos de Medicina tiveram objetivo
de informar rapidamente ao Governo do Estado que, em conversa telefônica com o presidente do CRMPR, Miguel Ibraim Abboud Hanna
Sobrinho, representantes dos Laboratórios Roche, fabricante do remédio Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu), e GlaxoSmithKline
(GSK), fabricante do medicamento Zanamivir (Relenza), informaram que há estoques suficientes para suprir as necessidades e
que dependem unicamente de decisão do Ministério da Saúde.
Na oportunidade, o CRMPR reforçou que o fabricante do remédio similar ao Tamiflu, e de efeito semelhante para combater
a Influenza A (H1N1) pandêmica, informou estar preparado para atender às necessidades do Brasil e assegura ter disponibilidade
do antiviral Relenza. O medicamento vem sendo utilizado em países da Europa e América do Norte, mas no Brasil foi preterido
no protocolo e retirado do mercado.
As entidades médicas paranaenses vêm insistindo para que os gestores públicos flexibilizem o fornecimento do antiviral,
com o argumento técnico de que mudou o grupo de risco, que a população jovem adulta vem sendo atingida de maneira mais grave
e que a demora no início do tratamento pode resultar, nesta população, em quadros clínicos irreversíveis.