18/08/2009

Laboratório GSK dispõe de remédio para compra pelo Governo Brasileiro

No início de agosto, ao mesmo tempo em que encaminharam ofício à SESA, o Conselho Federal de Medicina e o Regional do Paraná enviaram ofício aos laboratórios Roche e GlaxoSmithKline (GSK) reiterando solicitação feita por telefone a respeito da disponibilidade de aquisição pelo Ministério da Saúde de medicamentos utilizados no combate à Influenza A (H1N1) pandêmica. Em resposta ao ofício, o gerente de produtos de vacinas do laboratório GSK, Gunnar Alexei Riediger, afirma que o fabricante do medicamento zanamivir (Relenza) tem mantido diálogo freqüente de parceria com o Governo Brasileiro, "especialmente neste momento delicado causado pela Gripe A". Ele afirma que a GSK ofereceu ao Governo possibilidade de compra do medicamento em caso de necessidade e que está disponível para atendê-lo da melhor maneira possível, "levando em consideração prazos e condições de fabricação e importação do referido medicamento". Ainda de acordo com o gerente, o medicamento não está disponível em estabelecimentos comerciais da rede privada.

Leia a íntegra do ofício enviado à GSK, clicando href="https://www.crmpr.org.br/imprensa/arquivos/of_gsk.pdf" target="_blank">aqui.


Ao enviar ofício ao Secretário Estadual de Saúde do Paraná, Gilberto Martin, os Conselhos de Medicina tiveram objetivo de informar rapidamente ao Governo do Estado que, em conversa telefônica com o presidente do CRMPR, Miguel Ibraim Abboud Hanna Sobrinho, representantes dos Laboratórios Roche, fabricante do remédio Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu), e GlaxoSmithKline (GSK), fabricante do medicamento Zanamivir (Relenza), informaram que há estoques suficientes para suprir as necessidades e que dependem unicamente de decisão do Ministério da Saúde.

Na oportunidade, o CRMPR reforçou que o fabricante do remédio similar ao Tamiflu, e de efeito semelhante para combater a Influenza A (H1N1) pandêmica, informou estar preparado para atender às necessidades do Brasil e assegura ter disponibilidade do antiviral Relenza. O medicamento vem sendo utilizado em países da Europa e América do Norte, mas no Brasil foi preterido no protocolo e retirado do mercado.

As entidades médicas paranaenses vêm insistindo para que os gestores públicos flexibilizem o fornecimento do antiviral, com o argumento técnico de que mudou o grupo de risco, que a população jovem adulta vem sendo atingida de maneira mais grave e que a demora no início do tratamento pode resultar, nesta população, em quadros clínicos irreversíveis.

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