15/11/2011
Julgamento simulado aproxima estudantes da realidade da profissão
Alunos tiveram a oportunidade de vivenciar uma situação real enfrentada por profissionais, conhecer de perto os trâmites
de um processo ético-profissional no Conselho de Medicina e perceber a importância de manter uma conduta ética.
No dia 11 de novembro, estudantes de Medicina da UFPR, PUC e FEPAR participaram de um julgamento simulado realizado pelo
Conselho de Medicina do Paraná. O evento ocorreu na sede do CRM e teve a participação de cerca de 120 alunos. O corregedor-adjunto
do Conselho, Roberto Issamu Yosida, deu início às atividades explicando como são feitas denúncias, apuração de fatos, e instauração
de sindicâncias e processos ético-profissionais.
Em seguida, a mesa simulou o julgamento de um caso no qual uma gestante Rh (-) que deu à luz um bebê com Rh (-) não recebeu
a vacina após o parto. "A participação dos alunos é fundamental e a resposta sempre muito boa, afinal a gente nunca pensa
que pode acontecer com a gente", avalia Marcelo Del Olmo Sato, Médico e professor de Deontologia da PUC-PR. Para a estudante
Mariana Baraldi Mafra, do 4.º período da PUC e que interpretou a denunciada, "o simulado ajudou a ter uma noção da realidade
e ver que encarar uma advertência ou suspensão não é brincadeira".
O Médico e coordenador do curso de Medicina da UFPR, Edison Luiz Almeida Tizzot, elogiou o evento e sua importância na
formação dos alunos. "É uma ótima ideia, pois eles têm a oportunidade de conviverem com situações reais e que poderão enfrentar
no futuro. É uma grande lição", comenta. Roberto Issamu Yosida vai além, "não são as grandes cirurgias ou casos complexos
que necessariamente causam os maiores problemas. São as coisas simples, corriqueiras, do dia a dia, como o exemplo que utilizamos,
que acabam passando despercebidos. Mostrando dessa forma os alunos nunca irão esquecer", completa o corregedor-adjunto.