12/11/2019

Julgamento ético simulado para médicos e estudantes em Ponta Grossa

Atividade foi realizada no auditório da Universidade Estadual e foi bastante concorrida; presidente do CRM-PR exaltou a importância do programa de educação continuada para evitar denúncias

O Conselho Regional de Medicina do Paraná realizou na última sexta-feira (08) um julgamento simulado de infração ética para o debate com acadêmicos de Medicina e também de Direito da Universidade Estadual de Ponta Grossa e ainda com outros médicos da região. A atividade ocorreu no auditório na UEPG, das 19h30 às 22h, e teve perto de uma centena de participantes.

clique para ampliarclique para ampliarRepresentantes do Conselho na atividade ética. (Foto: UEPG)

A partir de um caso concreto de denúncia e processo, onde o médico é julgado por infração ética, são exibidos todos os trâmites no órgão de classe e as possíveis conseqüências em caso de condenação. A prescrição equivocada de medicamento para uma criança, que resultou na internação em UTI, foi o exemplo usado no júri simulado, com a decisão resultando em apenação pela alínea “a” da Lei 3.268/1957, que impõe advertência confidencial em aviso reservado.

O evento teve participações do presidente do CRM-PR, Roberto Issamu Yosida; da conselheira Tatiana Menezes Garcia Cordeiro, também professora do curso de Medicina da UEPG, diretora geral do Hospital Universitário Regional e presidente da Comissão Estadual de Residência Médica do Paraná; do diretor da Dereg de Ponta Grossa, Ladislao Obrzut Neto; do vice-diretor Luiz Jacintho Siqueira; do secretário Victor Mauro; e ainda do assessor jurídico do Conselho de Medicina, Martim Afonso Palma.

O advogado Martim Palma, que no simulado atuou na acusação, exaltou a interatividade dos presentes, sobretudo os estudantes de Medicina, pois exemplos como este tem importante impacto na formação na formação e nos cuidados que o futuro médico necessita no manuseio de documentos e informações médicas. O julgamento foi presidido pelo Dr. Roberto Yosida, funcionando como relatora a Profª Tatiana Cordeiro e como defensor o Dr. Victor Mauro.

clique para ampliarclique para ampliarConselheira Tatiana Cordeira foi a relatora no júri simulado. (Foto: UEPG)

O presidente do Conselho de Medicina destacou a relevância do programa de educação médica continuada na orientação e conscientização dos profissionais, que faz com que as denúncias éticas sejam reduzidas. “Percebemos que a profilaxia é a base. Temos contato com os estudantes desde o primeiro ano do curso e com os médicos de várias idades”, referiu-se Roberto Yosida, destacando que de 2011 até outubro último já foram realizados 779 eventos, com 77.091 participações. Ainda de acordo com ele, somente nos 10 primeiros meses de 2019, foram 160 eventos, com 17.004 participantes, sendo 11.563 presenciais e 5.600 pela web.

O conselheiro-presidente ressaltou ainda a disponibilidade das aulas no Portal, que podem ser acessadas em qualquer tempo. São 380 os vídeos, que já tiveram quase 34 mil visualizações.

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