14/11/2019
Atividade de orientação foi direcionada a acadêmicos do 3º ano pelos conselheiros e advogados do Conselho de Medicina
Conselheiros e advogados do Conselho Regional de Medicina do Paraná conduziram julgamento ético simulado na tarde de quarta-feira (13), no auditório do Setor de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. O evento foi direcionado para alunos do terceiro ano do curso de Medicina da UFPR, tendo mais de 40 participantes.
O julgamento é realizado a partir de caso concreto de denúncia e processo, no qual o médico é julgado por infração ética. São exibidos todos os trâmites no órgão de classe e as possíveis consequências em caso de condenação.
O caso utilizado como referência para a atividade foi a prescrição equivocada de medicamento para uma criança, que resultou na internação em UTI, tendo como desfecho a apenação do médico pela alínea “a” da Lei 3.268/1957, que impõe advertência confidencial em aviso reservado.
No simulado diante dos estudantes da UFPR, o desfecho da apresentação foi a absolvição do médico, prevalecendo os argumentos de que o profissional já tinha sido levado a pagar indenização monetária e também readequado a sua conduta após a instituição onde ocorreu o fato ter criado protocolo de revisão de receita de medicamentos.
A abertura da sessão foi feita pelo presidente do CRM-PR, Roberto Yosida, que destacou a importância de os futuros médicos estarem atentos aos ditames éticos da profissão. Também disse que o Conselho está aberto a todos os acadêmicos, realçando o projeto de Educação Médica Continuada que amplia o horizonte de conhecimento a partir de eventos presenciais e pela web.
O corregedor-geral do Conselho, Maurício Marcondes Ribas, presidiu o julgamento simulado. Na acusação funcionaram a acadêmica Vitória e um dos advogados do Conselho, Afonso Proenço Branco, enquanto na defesa o também advogado do CRM, Martim Afonso Palma. O conselheiro Edison Luiz Almeida Tizzot, fez as vezes do médico acusado e foi muito instrutivo em sua intervenção. A conselheira Marília Milano Campo de Camargo atuou como revisora do processo.