Retomando o
href="https://www.crmpr.org.br/lista_ver_noticia.php?id=4695" target="_blank">julgamento simulado realizado no dia
5 de agosto, a coordenadora geral de Residências em Saúde do Ministério da Educação e Cultura (MEC), Jeanne Lilianne Marlene
Michel, questionou os participantes da atividade promovida pela Comissão Estadual de Residência do Paraná (Cermepar) no dia
6 de agosto: "por que recebemos processos variados e com certa frequência?". Ela acredita que um dos fatores de a judicialização
da saúde ter se ampliado em hospitais e nas Residências Médicas está no fato de os médicos não preencherem corretamente os
documentos. "Anotamos e registramos pouco e de forma inadequada ou insuficiente", afirmou. Para ela, a Medicina deveria aprender
com os advogados a fazer instrução processual. "Assinar, datar e registrar atos são ações fundamentais e primordiais. O médico
que não anota nem sempre pode provar juridicamente que tomou este ou aquele procedimento ou que ocorreu esta ou aquela situação",
explicou.
Para Jeanne Lilianne Marlene Michel, os cidadãos brasileiros estão cada vez mais instruídos e aprendendo a buscar seus
direitos na Justiça. "No entanto, a Justiça nem sempre está prepararda para lidar com problemas relacionados à Medicina",
ressaltou em sua fala durante o I Fórum de Residência Médica do Paraná, aproveitando para informar que existe a possibilidade
do judiciário ser capacitado para atender demandas específicas das áreas médica e da saúde.