31/07/2009

Influenza H1N1 - OMS recomenda tratamento até 48 horas após o início dos sintomas


De acordo com o Ministério da Saúde, o risco de morte é 3,46% maior entre pessoas que, além de ter doença grave causada pelo novo vírus, apresentem pelo menos um fator considerado de risco, como gravidez, diabetes e hipertensão, obesidade mórbida, deficiência imunológica (em casos de pacientes com câncer ou em tratamento para aids) e doenças cardiovasculares e respiratórias.
A taxa de letalidade é de 15,09% entre pessoas com algum fator de risco, contra 4,36% entre aquelas sem fator de risco. Por essa razão, a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é no sentido de que os grupos de risco recebam o tratamento até 48 horas após o início dos sintomas.

O Ministério da Saúde registra 56 mortes por gripe suína em todo o País. Entretanto, números divulgados pelos governos estaduais contabilizam 76 vítimas fatais: 25 no Rio Grande do Sul, nove no Rio de Janeiro, quatro no Paraná, uma na Paraíba, além das 37 de São Paulo.



Dados paranaenses

De acordo com a Secretaria de Saúde, 300 leitos gerais serão colocados à disposição nos próximos dias. De acordo com órgão, os cerca de 2.000 postos de saúde nos 399 municípios do Estado e as 1.672 equipes de saúde da família estão preparadas para realizar o atendimento inicial dos doentes.

Os casos mais graves contam com um hospital em cada uma das 22 regionais, além dos hospitais de referência. De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde, há 180 casos confirmados da gripe no Paraná e quatro mortes.




Paraná e outros Estados suspendem aulas

Seis estados brasileiros decidiram adiar a volta às aulas da rede estadual de ensino para evitar a disseminação do vírus Influenza A (H1N1). Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e o Distrito Federal adotaram a medida. No Paraná, o Sindicato das Escolas Particulares também recomendou a suspensão das aulas nestas instituições. No total, mais de 2 milhões de estudantes ficam sem aulas até a segunda semana de agosto só no Paraná.

Em Maringá, 55 mil estudantes estão sem aula. Clique aqui e leia a notícia publicada no jornal O Diário.



Em SP, Ministério é questionado sobre protocolo contra gripe suína

O Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) enviou ofício ao Ministério da Saúde pedindo informações sobre os critérios adotados pelo órgão para o fornecimento ou não do medicamento adequado no caso de possível infecção por gripe suína, o antiviral oseltamivir. O MS tem 10 dias, depois do recebimento do ofício, para responder aos questionamentos.

O objetivo do MPF é esclarecer uma aparente contradição existente no protocolo adotado pelo Ministério da Saúde. A orientação é de que o medicamento seja fornecido apenas aos pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas. No entanto, segundo o MPF, tal medicamento, para ser mais eficiente, deve ser ministrado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. No ofício, o MPF também quer saber quais as orientações repassadas para a realização ou não de exames laboratoriais para a comprovação da doença.

O procedimento administrativo foi instaurado depois da denúncia de que alguns hospitais estariam se recusando a realizar exames laboratoriais e a fornecer o medicamento indicado para os casos de possível infecção pela doença.


Fonte: CRMPR com dados dos sites da UOL e Terra.

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