O Hospital Angelina Caron inaugurou na última terça-feira, 17 de novembro, um moderno complexo oncológico voltado aos pacientes do SUS, resultado de R$ 30 milhões em investimentos com recursos próprios. A ala permitirá triplicar de 850 para 2500 o número mensal de pacientes em tratamento. O centro terá como diferencial um  ​Serviço de Transplante de Medula Óssea, com 20 leitos cadastrados pelo governo federal (a média nacional é de cinco por hospital credenciado, segundo dados do próprio Ministério da Saúde).

O novo complexo possibilitará reduzir a fila de tratamentos, tanto na área oncológica; quanto na de transplantes. O problema é sério em todo o país e, em alguns casos, a demora desde o primeiro diagnóstico até o tratamento chega a um ano, provocando sérios prejuízos à qualidade de vida de quem precisa do sistema público. A infraestrutura, com quatro mil metros quadrados de área, tem tecnologia de ponta em imagem e exames diagnósticos. Destaque para o PET-CT (revolucionária técnica de diagnóstico que, além de mostrar imagens da anatomia do corpo humano, avalia alterações metabólicas do organismo). Outros exames de avançada tecnologia: tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia.

Sobre o Hospital

O Hospital Angelina Caron é um centro particular, porém voltado para o social. É um dos principais parceiros do sistema público em nível nacional e estadual. Recebe, anualmente, mais de 350 mil pacientes, dos quais 95% pertencem ao SUS. Muitos deles originam-se de várias partes do país. Recorrem ao Hospital Angelina Caron como última esperança de cura para doenças graves e de alta complexidade.

Um dos exemplos é a área dos transplantes, na qual o centro médico é referência nacional e internacional. São mais de 1.500 procedimentos divididos em transplantes hepáticos, renais, reno-pancreáticos, cardíacos e de tecidos corneanos, desde a implantação do serviço, há 10 anos.  O Hospital Angelina Caron foi o primeiro centro das américas a realizar um transplante pelo qual um receptor recebeu, no mesmo procedimento, parte do fígado do filho; e parte do fígado da sobrinha.