02/06/2016
Pronto-socorro passou por reformulações após vistorias do CRM-PR e melhora condições de trabalho para os profissionais, em benefício que se volta à população
O Conselho Regional de Medicina do Paraná fez uma nova visita ao Pronto-Socorro do Hospital Universitário de Maringá, da UEM, na manhã desta quinta-feira (2), e deve suspender o indicativo de interdição ética feito em 11 de dezembro último, quando foi estipulado prazo máximo de 180 dias para o HU oferecer as condições para prestar o atendimento que se espera em benefício da população.
"Estamos muito satisfeitos com o andamento das mudanças. A direção do hospital cumpriu o que foi pedido pelo Conselho, a estrutura da UTI está muito boa e o fluxo de atendimento também já melhorou bastante”, afirmou o presidente do CRM-PR, Dr. Luiz Ernesto Pujol, que irá sugerir ao plenário do Conselho em reunião na próxima segunda-feira (6) que o indicativo de interdição ética seja retirado. Ele esteve no HU juntamente com o conselheiro gestor do Departamento de Fiscalização do Exercício Profissional do CRM, Dr. Carlos Roberto Goytacaz Rocha, o advogado do Conselho, Martim Palma, e o Diretor da Delegacia do CRM em Maringá, Dr. Márcio de Carvalho.
Melhorias
A lista apresentada pelo CRM em dezembro incluía adequações na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
e no centro cirúrgico, segurança e o aumento no número de leitos, evitando
assim a permanência
de pacientes em macas e cadeiras, nos corredores do hospital, à espera de internação.
Um das melhorias foi a ampliação da quantidade de salas cirúrgicas, de uma para três.
"Isso
resolveu um grande gargalo", afirmou o superintendente do hospital, o médico Maurício Chaves Junior. "Várias
vezes já justifiquei à imprensa as filas imensas e hoje temos um paciente aguardando há uma hora para
uma cirurgia, ou seja, a fila é zero."
E esse número vai aumentar após a conclusão, prevista para outubro de 2017, do bloco cirúrgico com mais 11 salas. Também está em construção o prédio que irá abrigar 100 novos leitos de enfermaria para adultos, ampliando para 250 o número total de leitos. Vinte e sete deles entraram em funcionamento em março.
Outro pedido do CRM, sobre a segurança dos médicos, foi resolvida com uma parceria da Polícia Militar, que diminuiu o tempo de resposta aos chamados do hospital.
"A nossa intervenção, que poderia ser vista como negativa, cumpriu com uma função positiva, afinal é uma instituição de grande valor à população e que não tinha mais condições de continuar do jeito que estava", destacou o presidente do Conselho, Luiz Ernesto Pujol.
Fonte: CRM-PR com informações do Diário de Maringá