01/12/2016
O hematologista e hemoterapeuta Paulo César Aranda, que também é médico fiscal do CRM-PR, será homenageado
Em comemoração aos 15 anos de tratamento da Doença de Gaucher no Hospital de Clínicas da UFPR, serão homenageados dois profissionais com destacada atuação neste área: o hematologista e hemoterapeuta Paulo César Aranda, de Londrina, e a pediatra Mara Albonei Dudeque Pianovski, mestre e doutora que integra o corpo docente da Universidade Federal em Curitiba. A solenidade, que ocorre no próximo dia 7 de dezembro, às 12h, na sala 2 do anexo B do Complexo HC (Rua General Carneiro, 181), será conduzida pelo superintendente do hospital-escola, Prof. Flavio Tomasich, e pela coordenadora do Centro de Tratamento de Doença de Gaucher em Adultos, Prof.ª Maria Lucia Alves Pedroso. O evento também integra os festejos da passagem do 55º aniversário do HC.
Formada em 1978 pela UFPR e doutora em saúde da criança e do adolescente, a Prof.ª Mara se dedica a estudar meios de prevenção e combate ao câncer infanto-juvenil. É professora de pós-graduação em saúde da criança e do adolescente da UFPR e autora do projeto Revivi (retina, visão e vida), tendo ainda integrado câmara técnica no CRM-PR. É ainda diretora técnica do Hospital Erasto Gaertner e Chefe do Departamento de Pediatria, além de dirigir a Clínica de Cancerologia Pediátrica.
O Dr. Paulo César Aranda formou-se em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina. Ele dirige a unidade de Doenças Genéticas de Depósito/Ambulatório Alto da Colina, de Londrina, uma das duas, ao lado do HC, a dar atenção à rara Doença de Gaucher no Estado. O Dr. Aranda também integra há 12 anos o corpo de médicos fiscais do Conselho de Medicina do Paraná.
A doença
A doença de Gaucher foi identificada pela primeira vez em 1882 pelo médico francês Phillipe Gaucher. Trata-se de um raro distúrbio metabólico hereditário que resulta no acúmulo anormal de certos tipos de lipídeos (substâncias gordurosas) no baço, no fígado, na medula óssea e nos pulmões, e em alguns casos no cérebro. Esse acúmulo deve-se à deficiência ou falta de uma enzima chamada glucocerebrosidase, que está envolvida na quebra e no metabolismo de lipídeos, e mais especificamente da glucosilceramida.