Brasília - Postos de saúde de todo o país começam a receber hoje (22) grávidas, crianças com idade entre 6 meses e 2 anos e pessoas portadoras de doenças crônicas com menos de 60 anos para a segunda etapa da campanha de vacinação contra a influenza A (H1N1) - gripe suína.

No Rio Grande do Sul, mais de 1,7 mil postos de saúde fazem o atendimento. A meta, de acordo com a Secretaria de Saúde, é vacinar 1.075.376 pessoas. Segundo o órgão, as mulheres que engravidarem após o término da segunda fase - no dia 2 de abril - poderão receber a dose posteriormente. Na primeira etapa, o estado vacinou cerca de 80% dos profissionais de saúde previstos e apenas 20% dos indígenas.

Em Santa Catarina, foram destinadas 1.067 para a imunização. A meta é atender mais de 630 mil pessoas. A Secretaria de Saúde lembrou que as crianças na faixa etária estabelecida precisam receber duas doses da vacina; a segunda deve ser aplicada 30 dias depois da primeira. Os pais devem apresentar a carteira de vacinação dos filhos, uma vez que o estado vai aproveitar esta etapa para distribuir às crianças a vacina chamada pneumocócica 10 valente.

Em Mato Grosso do Sul, o público-alvo esperado para a segunda fase é de 264.742 pessoas, sendo 61.818 menores de 2 anos, 162.648 doentes crônicos e 40.276 gestantes. Ao final de toda a estratégia de imunização proposta pelo Ministério da Saúde, a expectativa do estado é que 1.187.507 sul-mato-grossenses sejam vacinados.

Em Pernambuco, cerca de 7 mil profissionais de saúde já imunizados na primeira etapa participam da vacinação de 2.413.156 pessoas, sendo 152.198 gestantes, 217.556 crianças com menos de 2 anos e 596.673 pessoas com doenças crônicas.

No Distrito Federal, a meta da primeira etapa da campanha foi superada. A previsão era imunizar 26.069 profissionais de saúde, mas 27,4 mil receberam a vacina, além de 47 índios que estavam em trânsito na capital federal. A Secretaria de Saúde alerta que, após receberem a dose, as pessoas podem sentir febre, dores no corpo e mal-estar, mas lembra que essas reações podem ocorrer após a administração de qualquer tipo de medicamento.

Algumas secretarias de Saúde recomendam aos doentes crônicos que apresentem, na sala de vacinação, uma receita médica com os medicamentos de uso regular ou resultados de exames.


Fonte: Agência Brasil