Agora é lei. O mês de outubro, marcado pela Campanha Mundial
href="https://www.crmpr.org.br/lista_ver_noticia.php?id=4872" target="_blank">"Outubro Rosa", deverá ser dedicado
à realização de ações preventivas à integridade da saúde da mulher.
De acordo com a lei estadual 16.935, decretada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Beto Richa no
dia 26 de outubro, o poder público, em cooperação com a iniciativa privada e com entidades civis, deverá realizar campanhas
de esclarecimentos, exames e outras ações educativas e preventivas visando à saúde da mulher, priorizando afecções ginecológicas
mais comuns, doenças sexualmente transmissíveis, prevenção do câncer ginecológico (útero e mama) e discussão para elaboração
de políticas públicas para acompanhamento psicológico pré e pós-traumas.
Na justificativa do projeto, a autora - deputada estadual Mara Lima (PSDB) - explica que estudos do Ministério da Saúde
apontam que no Brasil, a saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX,
sendo limitada, nesse período, às demandas relativas à gravidez e ao parto. Os programas materno-infantis, elaborados nas
décadas de 30, 50 e 70, traduziam uma visão restrita sobre a mulher, baseada em sua especificidade biológica e no seu papel
social de mãe e doméstica, responsável pela criação, pela educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e demais familiares.
A manutenção da boa saúde da mulher exige uma série de cuidados e atitudes preventivas. Cada mulher tem uma história e
uma bagagem hereditária que devem ser analisadas cuidadosamente com a supervisão de um médico, para garantir uma vida saudável
e sem surpresas.
De acordo com a chefe de gabinete do secretário de saúde, Maria Goretti Lopes, neste governo, além das campanhas de mobilização
e informação, a secretaria está se preparando para organizar quatro centros de diagnóstico digital, em Curitiba, Londrina,
Maringá e Cascavel.