Serão debatidos, entre outros temas, os aspectos clínicos de alerta da violência contra a criança e o adolescente; sinais radiológicos de alerta contra a criança e o adolescente; aspectos psíquicos; demais sinais de alerta nas várias áreas da Pediatria; aspectos legais; e possíveis formas de tratamento da violência.

Henry, de apenas quatro anos, foi uma vítima da violência provocada contra crianças. Estatísticas da SBP comprovam que, na última década, foram registrados 630 mil casos de agressão contra crianças e adolescentes.

Por ano, o total chega a mais de 85 mil notificações. Em uma década, o país teve duas mil mortes de crianças até os quatro anos por agressão. Boa parte delas, como aconteceu com Henry, ocorreu dentro do ambiente doméstico ou teve como autores pessoas do círculo familiar e de convivência das vítimas.

Do total de casos levantados pela SBP, cerca de 70% são decorrentes de violência física; 27% de violência psicológica; e três por cento de episódios de tortura. O trabalho, realizado em conjunto com o Sistema Nacional de Agravos de Notificação, não considerou variações de violência e assédio sexual, abandono, negligência, trabalho infantil, entre outros tipos de agressão.

Protocolo

Em 2018, a SBP lançou um documento intitulado "Protocolo de Abordagem da Criança ou Adolescente Vítima de Violência Doméstica", que apresenta, de maneira objetiva, a definição de cada um dos tipos de violência que acometem crianças e adolescentes.

Pediatras especialistas na área defendem que o atendimento de situações com suspeita de maus-tratos cometidos contra crianças e adolescentes deve ser realizado, necessariamente, por equipe multiprofissional, não existindo qualquer impedimento legal ou ético para a assistência imediata da vítima.

Da mesma forma, o encaminhamento de casos suspeitos ou confirmados podem ser divididos em níveis de gravidade, de acordo com o tipo de agressão, situação geral da vítima, perfil do agressor e contexto familiar.

Serviço:

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Programação

Manhã

8:15 - 09:00 -  Aspectos clínicos de alerta da violência contra a criança e adolescente

Palestrante:  Dra. Luci Pfeiffer - Moderadora: Dra. Tsukiyo Kamoi

09:00 - 10:30 - Sinais radiológicos de alerta da violência contra a criança e o adolescente

Palestrante: Dra. Dolores Bustelo, Dr. Rodrigo Regacini, Dra. Tatiana Fazecas - Moderadora: Dra. Tsukiyo Kamoi

10:30 - 11:00 - Fraturas em crianças: quando pensar em maus-tratos? Palestrante: Dra. Gisele Schelle - Moderadora: Dra. Mariana Malucelli

11:00 - 11:30 - Aspectos psíquicos de Battered Child - Palestrante:  Dra. Maria Lucia Maranhão Bezerra - Moderadora: Dra. Mariana Malucelli

11:30 - 12:00 - É possível tratamento da doença violência? - Palestrante: Dr. Marco Antonio Gama - Moderador: Dra. Mariana Malucelli

14:00 – 15:20 – Sinais de alerta de violência física contra a criança em:

Dermatopediatria – Palestrante: Dra. Susana Giraldi

Oftalmopediatria – Palestrante: Dra. Ana Tereza Moreira

Gastropediatria – Palestrante: Dra. Giovana Stival

Infectopediatria – Palestrante: Dr. Victor Horácio Costa Júnior

Moderadora - Dra. Kerstin Taniguchi Abagge         

15:20 - 16:00 -  A morte na violência física

Síndrome do bebê sacudido – Palestrante: Dra. Fernanda Fredo

Filicídio e homicídio – Palestrante: Dra. Luci Pfeiffer

Moderador - Dr. Victor Horácio Costa Júnior

16:00 - 17:20 - Como abordar uma situação de violência

Com a criança  - Palestrante: Dra. Elaine de Almeida Kuzuo

Com os suspeitos da agressão – Palestrante: Dra. Marcia Haag

Com os meios de proteção e segurança – Palestrante: Adv. Renata Farah (assessoria Jurídica da SPP)

Com a justiça – Palestrante: Dr. Rodrigo Rodrigues Dias, juiz de direito da Vara da Infância e Juventude de Toledo-PR

Moderadora - Dra. Luci Pfeiffer

17:20 – 18:00 - Aspectos legais

Defesa do médico – Palestrante: Adv. Renata Farah (assessoria Jurídica da SPP)

Defesa da criança – Palestrante: Promotora da Vara da Infância

Moderadora - Dra. Luci Pfeiffer

Fonte: SPP