06/08/2011
Fórum debate panorama da Residência Médica no Paraná
Representantes nacionais do setor participam de encontro, aberto no dia 5 de agosto, no CRM-PR, com um julgamento simulado
"Entendemos o Conselho Regional de Medicina, antes de tudo, por sua função pedagógica. Nada mais justo do que estarmos aqui." A declaração, feita pela secretária executiva da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), Maria do Patrocínio Tenório Nunes, resumiu o espírito do I Fórum de Residência Médica do Paraná, aberto na noite de 5 de agosto, no auditório da sede do CRM-PR, em Curitiba.
O encontro, promovido pela Comissão Estadual de Residência do Paraná (Cermepar) e a Associação dos Médicos Residentes do Paraná (AMEREPAR), reuniu residentes e preceptores para debater a situação atual e as perspectivas futuras da Residência Médica no Estado, além de promover o aperfeiçoamento e a reciclagem profissional. O Fórum também tem o objetivo de "estimular os estudantes de Medicina a ampliarem o debate sobre formação médica qualificada", de acordo com o presidente da Cermepar, Adriano Keijiro Maeda, que abriu o evento.
Para o 1.º secretário do CRM-PR, José Clemente Linhares, a atividade é fundamental para "trazer a preceptores e residentes outro ponto de vista, o ético". A importância da participação das duas pontas da residência médica (preceptoria e residente) também foi destacada pela conselheira do CRM-PR e vice-presidente da Cermepar, Paola Andrea Galbiatti Pedruzzi. A vice-presidente da AMEREPAR, Liza Yurie Teruya Uchimura, afirmou esperar que o encontro possibilite a "todos os agentes discussões que contribuam para a melhoraria do serviço e da profissão".
A coordenadora geral de Residências em Saúde do Ministério da Educação (MEC), Jeanne Lilianne Marlene Michel, ressaltou o ação dos conselhos na fiscalização da profissão. "É um papel muito próximo da academia, do ensino. Deve ser um componente forte da formação na Residência Médica, que não deixa de ser uma prática profissional. É preciso que essa prática seja supervisionada muito de perto."
O presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Victor Fernando Soares Lima, avaliou que a residência vive um novo momento. "Pela primeira vez, todos os agentes - comunidade médica, conselhos, associações, sindicatos e até governo - perguntam e levam em consideração o que os residentes querem e precisam." Mesmo assim, para a presidente da AMEREPAR, Maria Cecília Beltrame Carneiro, é necessária uma maior mobilização dos residentes. "Existe carência de espaço para se discutir a Residência Médica. Espero que o Fórum seja apenas um pontapé inicial."
Julgamento simulado
Para contribuir na educação ética na Residência Médica, a abertura do Fórum contou com um júri simulado baseado em caso envolvendo um médico residente. O objetivo foi apresentar, na prática, as etapas e o desenrolar de um julgamento ético-profissional. A encenação faz parte das atividades do Projeto de Educação Ética Continuada do CRM-PR.
O julgamento simulado foi conduzido pelo 1.º secretário do CRM-PR, José Clemente Linhares. As conselheiras do CRM-PR Paola Pedruzzi e Keti Stylianos Patsis também participaram nos papéis de relatora e médica denunciada, respectivamente. Médicos residentes ainda tomaram parte da representação como conselheiros julgadores, revisor e denunciante.
"Entendemos o Conselho Regional de Medicina, antes de tudo, por sua função pedagógica. Nada mais justo do que estarmos aqui." A declaração, feita pela secretária executiva da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), Maria do Patrocínio Tenório Nunes, resumiu o espírito do I Fórum de Residência Médica do Paraná, aberto na noite de 5 de agosto, no auditório da sede do CRM-PR, em Curitiba.
O encontro, promovido pela Comissão Estadual de Residência do Paraná (Cermepar) e a Associação dos Médicos Residentes do Paraná (AMEREPAR), reuniu residentes e preceptores para debater a situação atual e as perspectivas futuras da Residência Médica no Estado, além de promover o aperfeiçoamento e a reciclagem profissional. O Fórum também tem o objetivo de "estimular os estudantes de Medicina a ampliarem o debate sobre formação médica qualificada", de acordo com o presidente da Cermepar, Adriano Keijiro Maeda, que abriu o evento.
Para o 1.º secretário do CRM-PR, José Clemente Linhares, a atividade é fundamental para "trazer a preceptores e residentes outro ponto de vista, o ético". A importância da participação das duas pontas da residência médica (preceptoria e residente) também foi destacada pela conselheira do CRM-PR e vice-presidente da Cermepar, Paola Andrea Galbiatti Pedruzzi. A vice-presidente da AMEREPAR, Liza Yurie Teruya Uchimura, afirmou esperar que o encontro possibilite a "todos os agentes discussões que contribuam para a melhoraria do serviço e da profissão".
A coordenadora geral de Residências em Saúde do Ministério da Educação (MEC), Jeanne Lilianne Marlene Michel, ressaltou o ação dos conselhos na fiscalização da profissão. "É um papel muito próximo da academia, do ensino. Deve ser um componente forte da formação na Residência Médica, que não deixa de ser uma prática profissional. É preciso que essa prática seja supervisionada muito de perto."
O presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Victor Fernando Soares Lima, avaliou que a residência vive um novo momento. "Pela primeira vez, todos os agentes - comunidade médica, conselhos, associações, sindicatos e até governo - perguntam e levam em consideração o que os residentes querem e precisam." Mesmo assim, para a presidente da AMEREPAR, Maria Cecília Beltrame Carneiro, é necessária uma maior mobilização dos residentes. "Existe carência de espaço para se discutir a Residência Médica. Espero que o Fórum seja apenas um pontapé inicial."
Julgamento simulado
Para contribuir na educação ética na Residência Médica, a abertura do Fórum contou com um júri simulado baseado em caso envolvendo um médico residente. O objetivo foi apresentar, na prática, as etapas e o desenrolar de um julgamento ético-profissional. A encenação faz parte das atividades do Projeto de Educação Ética Continuada do CRM-PR.
O julgamento simulado foi conduzido pelo 1.º secretário do CRM-PR, José Clemente Linhares. As conselheiras do CRM-PR Paola Pedruzzi e Keti Stylianos Patsis também participaram nos papéis de relatora e médica denunciada, respectivamente. Médicos residentes ainda tomaram parte da representação como conselheiros julgadores, revisor e denunciante.