14/06/2007

Entidades pedem basta à violência contra peritos


As entidades médicas nacionais - CFM, AMB e Fenam - emitiram nota oficial intitulada "Basta" para repudiar a violência que tem alcançado profissionais da Medicina em exercício de sua atividade. O protesto ocorreu logo após o assassinato de mais um perito da Previdência Social, José Rodrigues de Souza. O crime ocorreu em 28 de maio na cidade mineira de Patrocínio. O médico foi vítima de um segurado que não obtivera êxito em seu pedido de aposentadoria por invalidez.

O Conselho de Medicina de Minas Gerais e a Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social também divulgaram a nota "Perversidade Anunciada. Assassinato de novo, não!", onde chamam a atenção para o fato de que três médicos foram mortos no Estado em intervalo de oito meses, sendo que dois eram peritos. Em setembro do ano passado, em Governador Valadares, a perita do INSS Maria Cristina Souza da Silva tinha sido assassinada por integrantes de uma quadrilha especializada em fraudes contra a previdência. Além da publicação da nota oficial, peritos de Minas paralisaram as atividades por dois dias como forma de protesto.

De acordo com as entidades nacionais, "os recentes e continuados episódios de agressão atingindo médicos em seus locais de trabalho, em especial no exercício da função de peritos da Previdência Social, chegou a um ponto insuportável e inaceitável". Ressaltam que, por várias vezes, tinham alertado as autoridades sobre o grave risco a que os médicos peritos da Previdência Social estavam submetidos e que a morte de José Rodrigues de Souza teve como facilitador a inoperância dos dirigentes do Ministério da Previdência Social e do INSS, que, "de maneira irresponsável, ficaram silentes aos nossos alertas e pleitos por segurança". Acusam ainda as autoridades federais de irresponsabilidade com o interesse público e as colocam como únicas responsáveis pela segurança funcional dos médicos peritos. CFM, AMB e Fenam apelaram ainda ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que determine aos seus auxiliares na
Por fim, nos dirigimos ao para que, com respaldo na sua delegação popular, determine aos seus auxiliares na Previdência Social "os cuidados e as atitudes que o caso requer, para garantir que o sagrado direito ao trabalho se dê em condições justas de segurança".

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