Os presidentes das três entidades médicas nacionais que organizam a paralisação do dia sete de abril dos médicos que prestam
serviços às seguradoras e operadoras de planos de saúde divulgaram nesta sexta-feira, 25, carta aberta a todos os 160 mil
médicos que atuam na saúde suplementar. Cid Carvalhaes, presidente da FENAM, Roberto Luiz D Ávila, do Conselho Federal de
Medicina, e José Luiz Gomes do Amaral, da Associação Médica Brasileira, também assinaram outro documento destinado a todos
os cidadãos brasileiros que possuem planos de saúde, esclarecendo os motivos da paralisação e alertando a sociedade sobre
os riscos de prejuízos à saúde por conta do descaso das empresas do setor com os médicos.
Na carta aos médicos, as diretorias da FENAM, CFM e AMB chamam a atenção para os problemas relacionados à relação de trabalho
entre médicos/operadoras de planos de saúde e convoca toda a categoria o Dia Nacional de Paralisação do Atendimento aos Planos
de Saúde, marcado para 7 de abril, quando comemora o Dia Mundial da Saúde.
No documento, as entidades também apontam as diretrizes nacionais do movimento, que são organizar a luta por reajustes
de honorários, tendo como balizador os valores da CBHPM/ sexta edição; exigir a regularização dos contratos entre operadoras
e médicos, conforme a Resolução ANS Nº 71/2004; e promover ações no Congresso Nacional, visando a aprovação de projetos de
lei que contemplem a relação entre médicos e planos de saúde.
Leia a íntegra da
href="http://portal.cfm.org.br/images/stories/pdf/cartasaosmedicos2.pdf" target="_blank">carta enviada aos médicos
e clique
href="https://www.crmpr.org.br/imprensa/arquivos/carta_populacao_mobilizacao_7abril.pdf" target="_blank">aqui para
ler a carta enviada à população.