11/04/2011

Entidades médicas paranaenses divulgam manifesto em jornal de grande circulação no Estado

O Conselho Regional de Medicina do Paraná, a Associação Médica do Paraná e o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná publicaram um href="https://www.crmpr.org.br/imprensa/imagens/manifesto-site.jpg" target="_blank"> manifesto em defesa da classe médica paranaense na página 17 da edição de domingo, 10 de abril, do jornal Gazeta do Povo. No documento, referendado pelos médicos que participaram da programação regionalizada em Curitiba durante o Dia Nacional de Paralisação do Atendimento aos Planos de Saúde, as entidades médicas paranaenses denunciaram à sociedade os problemas enfrentados pela categoria em relação às operadoras de planos e seguros de saúde, pontuados em seis itens.


Primeiramente, o CRM, a AMP e o Simepar apresentaram dados atuais sobre situação da Medicina Suplementar, informando que somente adotaram medidas judiciais, administrativas e de mobilização da classe após terem tentado, em vão, negociar com as operadoras de saúde.


O segundo item trata das cláusulas de reajuste obrigatórias. De acordo com as entidades, a população continua pagando muito pelo plano de saúde, mas os honorários médicos por consultas e procedimentos estão defasados em dez anos e que não é possível manter seus consultórios.


A dignidade do trabalho também foi um ponto abordado, pois as empresas estão interferindo na autonomia da relação médico-paciente, recusando, total ou parcialmente, que os profissionais possam examinar e solicitar procedimentos aos pacientes.


Sobre o descredenciamento, os médicos do Paraná fizeram questão de esclarecer a população que os profissionais tem liberdade para optar por credenciar-se ou não às operadoras de saúde, o que não impede de continuarem atendendo aos pacientes usuários dos planos. Consta no inciso VI do art. 2.º da href="http://www.ans.gov.br/modules/mod_legislacao/pdf/pdf_atualizado.php?id=307" target="_blank">Resolução do Conselho de Saúde Suplementar - CONSU n.º 8/98 que é proibido ao plano de saúde negar autorização de procedimentos em razão do profissional solicitante não ser por ele credenciado. Também ressaltaram no href="https://www.crmpr.org.br/imprensa/imagens/manifesto-site.jpg" target="_blank">manifesto que o descredenciamento é um ato individual, "sendo que sua idéia de coletividade advém do fato de que a situação da maioria dos médicos é igualmente inviável, realidade que está levando a um grande número de descredenciamentos individuais".


Também foi apresentada proposta de desvincular a consulta médica das operadoras de saúde como forma de garantir a manutenção dos consultórios médicos.
As entidades médicas terminam ressaltando que a mobilização médica não visa apenas garantir a atuação digna da classe, mas proteger a população que utiliza serviços de saúde suplementar.

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