09/12/2012

Entidades médicas avaliam protesto de outubro

"O protesto nacional contra os abusos das operadoras de planos de saúde colocou em evidência os problemas enfrentados pelos médicos e pacientes. Além dos avanços alcançados em negociações realizadas em diversos estados, alcançamos a simpatia e solidariedade da população quanto aos problemas da assistência na saúde suplementar". A avaliação foi feita pelo coordenador da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (COMSU), Aloísio Tibiriçá, durante reunião realizada nesta quinta-feira (6).


Participaram do encontro representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam). Houve ainda troca de experiências sobre as negociações entre conselhos regionais, sindicatos, sociedades e associações médicas. Desde 2010, as lideranças das entidades se reúnem nesta Comissão para delinear as estratégias do movimento.


Uma das últimas ações articuladas pela COMSU foi o Protesto Nacional de Outubro, que, pela primeira vez, unificou uma agenda nacional, na qual os estados iniciaram ao mesmo tempo as negociações com os planos de saúde. Além dos resultados práticos conquistados em alguns estados, como reajustes nos valores das consultas e procedimentos, o movimento rearticulou as Comissões Estaduais de Honorários Médicos e mobilizou também diversas sociedades de especialidades em torno desse assunto.


Na mídia - Durante o encontro, as assessorias de comunicação das entidades médicas apresentaram um balanço de repercussão do protesto nacional na imprensa. O trabalho articulado das entidades nacionais e regionais, antes, durante e depois do movimento, foi fundamental para a visibilidade e impacto nacional.


Segundo levantamento produzido a partir da ferramenta de clipping do CFM, entre os dias 24 de setembro e 26 de outubro, foram veiculadas mais de 700 matérias sobre o protesto, distribuídas em cerca de 150 veículos impressos e online. Estima-se que o tema tenha alcançado aproximadamente 10 milhões de leitores em todo o Brasil.



Fonte: CFM

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