Evento de Educação Médica Continuada foi realizado na quarta-feira, 7, na sede do Conselho em Curitiba, e contou com 118 participantes.
Vídeo da aula está disponível no site
As regras de publicidade médica, o que pode e o que não pode, além de dicas para possibilitar a divulgação ética das
atividades profissionais foi tema de palestra do projeto de Educação Médica Continuada do CRM-PR na noite de quarta-feira,
7 de agosto. O conselheiro gestor da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame) do Conselho, Dr. Afrânio Benedito
Silva Bernardes (CRM-PR 10.430), foi o responsável pela palestra.
Ele iniciou sua fala explicando da exigência de constar o número de RQE (Registro de Qualificação de Especialista) na
publicidade médica, juntamente com o número de CRM do profissional, registrado no estado em que atua. Na sequencia, explicou
os objetivos básicos de uma publicidade em rede social, englobando desde o interesse assistencial, os objetivos profissionais
e até o daquelas pessoas que desejam demonstrar um papel de celebridade na mídia.
Essa aparência que o profissional conquista na mídia depende muito do público que o acompanha e do interesse que cada
um. “Pessoas conectadas têm interesse no personagem celebridade, principalmente quando ele tem muitos seguidores, então percebemos
que a tendência maior é a busca pelo papel da celebridade e não do profissional”, explica o palestrante. Para ele, o público-alvo
também grande papel nessa publicidade, na seleção do que quer ver na mídia, sendo assim o efeito não é unicamente daquele
que emana, mas também a resposta daquele que recebe com base no que procura, o que valoriza, o que é importante para ele.
O Dr. Afrânio continua apresentando cases, comparando a publicidade do serviço médico com um produto de venda, seus limites
e os paralelos entre os dois, e relembra o tipo antigo de mídia. “É o que queremos, com isso se constrói um legado e ele se
retroalimenta. É um processo mais demorado, mas também é mais meritoso para o médico, pois mostra todo um histórico sem esquecer
da ética”, avalia.
Por fim, o público de 118 participantes, 25 presenciais e 93 via web, recebeu dicas para não fazer uma propaganda ilegal,
mas que ao mesmo tempo não deixe de apresentar aquilo que deseja, com base em cases de grande eficiência e dentro da legalidade.
Confira a aula na íntegra: