O prefeito de Ponta Grossa, Pedro Wosgrau Filho (PSDB), sancionou na quinta-feira (13) a lei municipal que proíbe o fumo
em ambientes fechados. Mas, diferente do texto aprovado na Câmara Municipal de Curitiba, o de Ponta Grossa abre uma exceção
para os fumódromos, espaços reservados a fumantes, desde que esses ambientes sigam alguns padrões técnicos. "Fumódromo tem
que ser um ambiente fechado que contenha recursos tecnológicos para limpar o ar", especifica o vereador Sebastião Mainardes
Júnior, coautor do projeto.
A restrição entra em vigor só em novembro, para que os estabelecimentos comerciais tenham tempo de se adaptarem. "[A lei
antifumo] é uma tendência nacional e até mundial. A gente percebe que aquelas pessoas que optaram por não fumar são as que
mais sofrem com o cigarro", comenta Mainardes.
Hudson Wiecheteck, sócio de uma choperia em Ponta Grossa, vê a mudança como um benefício. Mas, apesar da brecha que permite
a construção de fumódromo, ele não pretende reformar seu bar. "Não vou investir em nenhum sistema, nem tenho espaço para isso.
Simplesmente vou proibir o fumo aqui dentro", diz.
Outros estabelecimentos, como casas de show, têm mais problemas em restringir totalmente o fumo. Ivan Berte, proprietário
de uma danceteria na cidade, pensa em fazer adaptações: "com certeza, a ideia é fazer [um fumódromo] em função do alto índice
de fumantes que freqüentam a minha casa".
Lei antifumo em Curitiba
Curitiba, que aprovou por unanimidade na Câmara um projeto de lei antifumo semelhante ao de São Paulo - totalmente restritivo
-, aguarda a sanção do prefeito, Beto Richa (PSDB).
Fonte:
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