02/07/2018
EMC promoveu debate sobre processo transgenitalizador
Evento realizado na sexta feira (29), em parceria com a OAB-PR, teve 70 participantes
O Projeto de Educação Médica Continuada do CRM-PR, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Paraná (OAB-PR),
promoveu na sexta-feira passada (29), debate com o tema “Diálogo entre a medicina e a advocacia após a decisão da ADI 4275:
o processo transgenitalizador como política pública de saúde”. Ao todo, 70 pessoas participaram do evento: 50 delas presencialmente,
na sede do Conselho, e 20 via transmissão online.
De forma ampla e aberta, várias considerações foram abordadas e discutidas, ressaltando-se algumas conquistas jurídicas da população trans. Entre elas, a obtida por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4275, que permitiu a retificação de prenome e gênero no registro civil sem a necessidade de cirurgia de redesignação sexual, e a futura retirada das incongruências de gênero como patologias na nova Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde.
Aspectos como a necessidade de campanhas educacionais direcionadas à população em geral, foram colocadas em pauta pela plateia. O objetivo dessas ações seria promover realmente um enquadramento social dos transgêneros, de forma que seus papéis dentro da sociedade sejam desempenhados e reconhecidos independentemente de sua orientação sexual.
As questões referentes ao atendimento às necessidades de saúde da população trans e a programação de cirurgias de transgenitalismo àqueles que optam por esse tipo de procedimento, foram abordadas pelo médico e gestor de Ensino, Pesquisa e Extensão do Hospital de Clínicas da UFPR, Dr. Rosires Pereira de Andrade.
Também foram discutidas possíveis alterações que a Resolução CFM nº 1955/2010, a qual regulamenta as cirurgias de redesignação sexual, deverá sofrer - considerando-se as modificações técnicas, de caráter ético e cultural ocorridas nos últimos oito anos. A questão será levada pelo CRM-PR ao Conselho Federal de Medicina.
A abertura do evento ficou por conta do secretário-geral do CRM, Dr. Luiz Ernesto Pujol, e do presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB-PR (CDSG), Dr. Rafael dos Santos Kirchhoff. Participaram do debate conselheiros da CDSG, CRM-PR e Conselho Regional de Psicologia. Integrantes do TransGrupo Marcela Prado e Grupo Dignidade, também estavam entre os debatedores, como representantes dos movimentos sociais.
De forma ampla e aberta, várias considerações foram abordadas e discutidas, ressaltando-se algumas conquistas jurídicas da população trans. Entre elas, a obtida por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4275, que permitiu a retificação de prenome e gênero no registro civil sem a necessidade de cirurgia de redesignação sexual, e a futura retirada das incongruências de gênero como patologias na nova Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde.
Aspectos como a necessidade de campanhas educacionais direcionadas à população em geral, foram colocadas em pauta pela plateia. O objetivo dessas ações seria promover realmente um enquadramento social dos transgêneros, de forma que seus papéis dentro da sociedade sejam desempenhados e reconhecidos independentemente de sua orientação sexual.
As questões referentes ao atendimento às necessidades de saúde da população trans e a programação de cirurgias de transgenitalismo àqueles que optam por esse tipo de procedimento, foram abordadas pelo médico e gestor de Ensino, Pesquisa e Extensão do Hospital de Clínicas da UFPR, Dr. Rosires Pereira de Andrade.
Também foram discutidas possíveis alterações que a Resolução CFM nº 1955/2010, a qual regulamenta as cirurgias de redesignação sexual, deverá sofrer - considerando-se as modificações técnicas, de caráter ético e cultural ocorridas nos últimos oito anos. A questão será levada pelo CRM-PR ao Conselho Federal de Medicina.
A abertura do evento ficou por conta do secretário-geral do CRM, Dr. Luiz Ernesto Pujol, e do presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB-PR (CDSG), Dr. Rafael dos Santos Kirchhoff. Participaram do debate conselheiros da CDSG, CRM-PR e Conselho Regional de Psicologia. Integrantes do TransGrupo Marcela Prado e Grupo Dignidade, também estavam entre os debatedores, como representantes dos movimentos sociais.