A Comissão Nacional de Saúde Suplementar (COMSU) lança campanha "Vamos dar cartão vermelho para os planos de saúde".
Diferente da histórica paralisação nacional do dia 7 de abril, os médicos paranaenses trabalharão normalmente no dia 21
de setembro, deixando somente de atender consultas e procedimentos de todos os planos de saúde.
Em 21 de setembro, médicos de todo o país participarão de um protesto contra os planos de saúde. Desta vez, o alvo serão
as operadoras que se recusaram a negociar a revisão dos honorários ou que apresentaram propostas consideradas irrisórias.
A paralisação de 24 horas ocorrerá em nível nacional, sendo um desdobramento direto do
href="https://www.crmpr.org.br/lista_ver_noticia.php?id=4391" target="_blank">ato de 7 de abril, quando houve mobilização
nacional dos médicos contra os problemas observados na saúde suplementar e cujo protesto público reuniu mais de mil profissionais
paranaenses apenas na Capital.
A Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM) - composta por representantes de diferentes entidades médicas em nível
local - estima que todos os médicos do Estado participem do Dia Nacional de Suspensão do Atendimento aos Planos de Saúde.
A nova mobilização é diferente da histórica paralisação nacional do dia 7 de abril, pois, na data, os médicos trabalharão
normalmente. A única diferença é que apenas as consultas e procedimentos dos planos de saúde serão suspensos. Casos de urgência
e emergência não serão atingidos pela medida, sendo que os profissionais procurarão também avisar com antecedência os pacientes
sobre o protesto. As remarcações dos atendimentos serão feitas pelas empresas.
Com a campanha "Vamos dar cartão vermelho para os planos de saúde", a Comissão Nacional de Saúde Suplementar (COMSU) -
formada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (FENAM)
- recomendou, através de
href="http://portal.cfm.org.br/images/stories/comsu/consu_boletim12.pdf" target="_blank">boletim informativo, que
as Comissões Estaduais definam os planos-alvo do protesto de setembro. A escolha será feita com base no desempenho das negociações
no âmbito estadual, sendo que uma lista com as empresas selecionadas será divulgada uma semana antes do protesto entre os
médicos da região. No Paraná, os médicos deixarão de atender consultas e procedimentos de todos os planos de saúde, pois alguns
não aceitaram negociar com a categoria e outros apresentaram propostas irrisórias. Também estão sendo agendadas ações com
intuito de informar e conscientizar a população sobre o protesto, além de pedir apoio da sociedade civil organizada.