Alertar e informar a população de que a hanseníase tem cura, este é o principal objetivo do Dia Estadual de Conscientização
sobre a Hanseníase, celebrado nesta terça-feira (26/05) pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa). A data foi escolhida
em homenagem ao médico hansenologista, Germano Traple - nascido em 26 de maio -, referência no tratamento preventivo de incapacidades
físicas no Paraná.
A solenidade de abertura das atividades ocorreu na manhã desta segunda-feira (25/05), no auditório da Sesa. Estiveram
presentes diversos profissionais da área da saúde. A conselheira do CRMPR e especialista em Dermatologia, com área de atuação
em Hansenologia, Ewalda von Rosen Seeling Stahlke, representou o órgão de classe na solenidade.
As ações programadas para o Dia Estadual de Conscientização sobre a Hanseníase preveem distribuição de folhetos e cartazes.
Desenvolvidas anualmente pelo Programa Estadual de Combate a Hanseníase, as campanhas mantém o foco na mobilização da sociedade
para o problema hanseníase e o diagnóstico precoce como forma de evitar complicações (deformidades).
Hanseníase - Dados preliminares do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde,
apontam que em 2008 o coeficiente de detecção de novos casos no Paraná foi de 12,4 a cada 100 mil habitantes, enquanto que
em 2003 esse número chegou a 17,37 casos. Até maio deste ano já foram constatados 328 novos casos da doença.
Causada pelo Mycobacterium leprae, a hanseníase é infectocontagiosa e tem evolução prolongada. A doença ataca pele, olhos
e nervos e tem como característica principal o comprometimento dos nervos periféricos - que ligam o sistema nervoso central
a diversos órgãos. Em casos graves, de evolução da doença, pode acarretar deformidades que provocam transtornos ao paciente
como a diminuição da capacidade de trabalho, a limitação da vida social e problemas psicológicos.
O tratamento é oferecido gratuitamente em todos os postos de saúde e tem duração de seis ou 12 meses - dependendo do caso.
A partir da primeira dose do medicamento já é possível matar 90% dos bacilos evitando dessa maneira a transmissão. Mais informações
sobre as ações do desenvolvidas pelo Programa Estadual de Combate a Hanseníase acesse
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