27/01/2016
Ainda, circular da SESA expressa que transfusão profilática de plaquetas não tem indicação no quadro de dengue
A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba atualizou seus materiais de orientação aos profissionais de saúde no atendimento a casos suspeitos, diagnóstico e tratamento de dengue, chikungunya e zika, bem como para preenchimento da ficha de notificação da doença no Sinan. O conjunto de informações foi disponibilizado ao CRM-PR, que o reproduz pela importância como mais uma fonte de consulta aos médicos e demais interessados para conhecimento do fluxo da dengue. A nova classificação (2013/2014), que segue a mesma conduta para chikungunya e zika, inclui os grupos de dengue (A e B), com sinais de alarme (C), grave (D) e caso descartado, todos descritos em cartazes. Estes também trazem informações sobre diagnóstico laboral, descrição e interpretação de exames e bloqueio de dengue (clique aqui para visualizar e imprimir o arquivo).
A Superintendência de Atenção à Saúde da Secretaria Municipal de Curitiba também está comunicando que, desde 25 de janeiro, os exames para diagnóstico da dengue descritos na Resolução Normativa nº 387/2015 da ANS, que constitui a referência básica para cobertura assistencial mínima nos planos privados de assistência à saúde, não mais devem ser encaminhados ao Laboratório Municipal de Saúde de Curitiba. Assim, é de responsabilidade das operadoras a realização dos seguintes exames de dengue para seus beneficiários: IGC e/ou IGM imunologia; anticorpos IGG, soro (teste rápido); e anticorpos IGM, soro (teste rápido).
Porém, ressalta o órgão da Prefeitura de Curitiba que, sobre doenças de notificação compulsória, os serviços devem continuar informando os casos suspeitos, como determinado pela Portaria 1.271/2014, do Ministério da Saúde.
Por sua vez, a Coordenação Técnica de Hemoterapia do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), também distribuiu circular informativa sobre a transfusão de concentrado de plaquetas na dengue. De acordo com o órgão da Secretaria Estadual de Saúde, “a transfusão profilática de plaquetas não tem nenhuma indicação no quadro de dengue”. Ressalta ainda que “a transfusão de plaquetas só está indicada na dengue hemorrágica quando houver trombocitopenia e presença de sangramento ativo ou indícios, ainda que difusos, de hemorragia cerebral.
Todas as orientações podem ser conferidas no “Guia para uso de hemocomponentes”, que tem a sua segunda edição disponível em:
A ficha de notificação da dengue no Sinan (frente e verso) pode ser acessada aqui.