Residência Médica forma profissionais para atuar no setor privado. É o que mostra pesquisa inédita realizada pelo Conselho
Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde. Com o estudo, pode-se avaliar
quais especialidades são financiadas pelo Estado, quanto tempo os médicos dedicam às diferentes clientelas (usuários do SUS,
planos de saúde e particulares), de onde vêm e para onde vão os profissionais.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo gastou em 2007 R$ 104,6 milhões, ou cerca de R$ 8,7 milhões mensais, com
o financiamento de 4.550 bolsas para residência médica.
Embora a residência médica seja financiada com recursos públicos, cerca de 60% dos médicos egressos destes programas compõem
sua clientela com metade ou menos de pacientes do Sistema Único de Saúde. Algumas especialidades atendem prioritariamente
clientes de planos de saúde e particulares.
O estudo aponta para a necessidade de regular a oferta da residência médica mais de acordo com as reais necessidades de
saúde da população e menos de acordo com os interesses do mercado.
Leia mais clicando
aqui.