04/09/2015

Corregedores dos conselhos discutem nova revisão do CPEP

As mudanças a serem feitas no Código de Processo Ético-profissional começaram a ser discutidas no CFM, durante o II Encontro Nacional dos Corregedores e Assessores Jurídicos

As mudanças a serem feitas no Código de Processo Ético-profissional (CPEP) começaram a ser discutidas no Conselho Federal de Medicina (CFM), durante o II Encontro Nacional dos Corregedores e Assessores Jurídicos dos Conselhos de Medicina de 2015, realizado na sede do CFM nesta quarta-feira (2). O evento reuniu corregedores e assessores jurídicos dos Conselhos Regionais de todo o País, além de conselheiros federais, para debater a atualização e revisão do documento que regulamenta as sindicâncias, processos ético-profissionais e ritos dos julgamentos nos Conselhos Federal e Regionais de Medicina.

O evento vem sendo realizado periodicamente, nos últimos anos. As discussões tratam, de forma geral, sobre assuntos pertinentes ao setor judicante dos conselhos. De acordo com o corregedor CFM, José Fernando Vinagre, o objetivo do encontro foi discutir propostas de alteração sugeridas pelos CRMs. “As propostas foram analisadas e, na sua maioria, contempladas. Nossa expectativa é dar maior celeridade aos atos processuais, tornar o código mais didático, possibilitar melhor compreensão das fases processuais e seus termos. Também queremos adaptar o CPEP ao novo Código de Processo Civil”, destacou.

Durante o fórum, os participantes também partilham as experiências vividas nos diferentes contextos brasileiros e tiraram dúvidas sobre as ações judicantes dos Conselhos. Além do corregedor do CFM e do próprio presidente da autarquia, Carlos Vital, conduziram os trabalhos os chefes do Setor de Processos do CFM, Marzi Sgambato, e do Setor Jurídico do Conselho, Alejandro Bullón.

As discussões sobre a atualização e a revisão do CPEP continuarão em novo encontro previsto para os dias 1º e 2 de outubro, também em Brasília. Após esta nova rodada, a Corregedoria do CFM apresentará as reformulações ao Plenário do CFM, onde o documento deverá ser avaliado pelos conselheiros federais.

Fonte: CFM

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