O Paraná não registrou neste ano, até a metade de junho, nenhum caso de influenza A (H1N1), mas já se sabe que isso deve ocorrer
neste inverno. Em 2011 já ocorreram vários casos de influenza A (H3N2) no Estado. Tanto os dois subtipos do vírus A como o
vírus B já são considerados sazonais e exigem cautela. "Mas sem o desespero da época da pandemia", ressalva a presidente do
Departamento de Infectologia da Sociedade Paranaense de Pediatria (SPP), Marion Burger.
A vacina trivalente disponível nas unidades públicas de saúde e nos estabelecimentos privados protege contra as três variedades
do vírus, mas seu efeito demora cerca de duas semanas para aparecer. De acordo com Marion Burger, para os pacientes com síndrome
gripal, deve-se aplicar a orientação médica habitual. Se houver suspeita de um caso clínico de influenza, a recomendação da
médica é seguir este
href=" https://www.crmpr.org.br/imprensa/arquivos/fluxograma_gripe_25022010.pdf" target="_blank">fluxograma e prescrever
o medicamento oseltamivir (vendido sob o nome comercial de Tamiflu) no
href=" https://www.crmpr.org.br/imprensa/arquivos/formulario_oseltamivir_112010.pdf" target="_blank">formulário específico.
O remédio não é vendido em farmácias privadas, mas está disponível em quantidades suficientes na rede pública de todo
o Estado do Paraná. Em Curitiba, o oseltamivir pode ser encontrado na Farmácia Popular, no Centro, e nas farmácias dos oito
Centros Municipais de Urgências Médicas (CMUMs), as unidades de saúde 24h.
"Para a família receber o medicamento não é necessária a notificação dos casos ambulatoriais, mas tem que ter duas vias
preenchidas do formulário de dispensação do oseltamivir", explica a presidente do Departamento de Infectologia da SPP.
Confira também a orientação da SPP, da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba e da Secretaria de Estado da Saúde do
Paraná referente à
href=" https://www.crmpr.org.br/imprensa/arquivos/orientacao_oseltamivir_criancas_112010.pdf" target="_blank">posologia
do oseltamivir para crianças.