Em tempos difíceis na vida, sempre devemos ter
esperança. Pode ser numa crise financeira, no amor, na família, na doença física ou emocional,
na dor que não passa, naquele aparente intransponível problema sem solução. A desesperança
significa desistir de tudo.
E ela se apresenta
de várias formas e para cada personalidade. Pode ser na religiosidade, em promessas de cura, em milagres, na forma
de uma palavra, um gesto, um comprimido, na natureza, em chás, em sucos, em dietas, em alimentos, em leituras, em meditação,
em atividade física, em trabalho, em ciência, em tantos outros que não consigo relacionar.
Assim, nossa esperança se apresenta de acordo com nossos
desejos. O importante é entender cada pessoa e cada situação que se apresenta, eis que naquelas condições
somente ocorrerá uma única vez. É como o rio que nunca corre da mesma maneira ou do tempo que passa sempre
diferente a cada milésimo de segundo.
A
pandemia trouxe tudo simultaneamente. A vida ficou difícil de repente e para todos. E a relação impossível
de completar veio na íntegra, com variações para cada indivíduo. Assim como a espera da esperança
e como ela se apresentou.
Distanciamento
social, vacinas, trabalho remoto, doações, medicamentos, pesquisas, ciência. Há esperança
para todos os apetites e sabores.
Esperança
que deve ser o combustível de todos, seja qual for seu caminho e a sua forma.
*Dr. Roberto
Issamu Yosida é presidente do CRM-PR.
**As opiniões emitidas nos artigos desta seção são de inteira responsabilidade de
seus autores e não expressam, necessariamente, o entendimento do CRM-PR.