Londrina
Representantes da Vigilância Sanitária, Conselho Municipal de Álcool e Drogas (Comad) e a gerência de Saúde Mental da
Secretaria Municipal da Saúde de Londrina, Norte do Paraná, visitaram na manhã de quarta-feira (27) a fazenda da Comunidade
Libertad, às margens da BR-369. No local funciona uma clínica que atua na recuperação de toxicômanos e alcoolistas - a Libertad
atua em Londrina desde janeiro. A partir da vistoria feitas nas instalações físicas, entrevistas com monitores e acompanhamento
de atividades, os três órgãos vão elaborar um relatório que será encaminhado ao Ministério Público.
A comunidade passou a ser investigada depois que a mãe de um dos internos fez uma denúncia ao Ministério Público, afirmando
que seu filho foi agredido por pacientes dentro da clínica. Essa investigação resultou também na prisão do proprietário das
clínicas da comunidade, Moacir Mansur Maru, pelos crimes de estelionato e apropriação indébita, cometidos no Rio Grande do
Sul, onde ele morava anteriormente.
Psicóloga se diz surpresa com denúncias
Juliana Oliveira Barbino, psicóloga e diretora financeira da comunidade em Londrina, disse ter ficado surpresa com a denúncia
de agressão. "Isso não procede, nunca houve maus-tratos. Cobramos disciplina e firmeza com os horários das atividades, adotamos
medidas educativas. A comunidade é como um renascimento, eles cuidam da casa do mesmo jeito que vão cuidar da vida deles depois",
afirmou Juliana. Serviços como limpeza e lavagem da louça são feitos pelos internos, em escala. Segundo a psicóloga, o trabalho
da clínica é alicerçado em espiritualidade, terapia de trabalho e disciplina. Na fazenda há 65 jovens em tratamento, a partir
de 14 anos.
Fonte:
Gazeta
do Povo
Clínica de recuperação de dependentes
químicos é investigada em Londrina