Comissão elabora proposta exclusiva para os profissionais que decidam trabalhar em regiões longínquas e com déficit
de profissionais
Reunidos nesta sexta-feira (12), em Brasília, os membros da Comissão Especial do Ministério da Saúde, que tem como objetivo
melhorar a distribuição de profissionais do Sistema Único de Saúde em locais distantes e de difícil acesso, estipularam os
critérios da progressão e evolução que os profissionais médicos, dentistas e enfermeiros terão, caso decidam atuar nessas
áreas.
A proposta da Carreira que está sendo elaborada pela Comissão é exclusiva para os profissionais que decidam trabalhar
em regiões longínquas e com déficit de profissionais, como o caso das regiões Norte e Nordeste do país.
O representante da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) na Comissão, José Erivalder Guimarães de Oliveira, apontou que
o projeto tem avançado bastante para possibilitar que os profissionais que optem por trabalhar nestas áreas evoluam gradativamente
dentro da Carreira.
"A evolução se dará de tal forma que o médico, o enfermeiro ou o dentista sinta estímulo para trabalhar em regiões inóspitas,
porque ele não ficará muito tempo por lá, sendo aos poucos se aproximando da capital como acontece nas carreiras de magistratura,
e no final dessa carreira ele possa estar em uma grande capital usufruindo de uma aposentadoria gratificante."
Ainda de acordo com o dirigente, a FENAM participa da Comissão por acreditar que ela represente um avanço, apesar da entidade
defender que a Carreira deve se estender para todos os profissionais médicos que atuam no SUS.
O Secretário de Comunicação da FENAM, Waldir Cardoso também integra a Comissão, bem como representantes do Ministério
da Saúde, dos Conselhos Federais de Medicina (CFM), de Enfermagem (Cofen) e de Odontologia (CFO), além dos Conselhos Nacionais
dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e de Secretários Municipais de Saúde (Conasems).
Fonte:
href="http://portal.fenam2.org.br/portal/showData/391436" target="_blank">Fenam