01/08/2013

Com faixa preta no jaleco, médicos de Pato Branco vão às ruas

Aderindo à mobilização nacional, profissionais fizeram ação de conscientização e coletaram assinaturas

A partir do momento em que foi anunciado o programa Mais Médicos por parte do governo Federal, profissionais da classe de todo o país demonstraram sua insatisfação com o direcionamento das ações. No dia 3 de julho, médicos paralisaram suas atividades para apresentar suas reivindicações.

clique para ampliar>clique para ampliarGrupo conversou com a população e coletou assinaturas. (Foto: Maya Diaz)

Ontem (31), um grupo de profissionais esteve mobilizado no período das 12h às 13h na Praça Presidente Vargas, em Pato Branco. 

Para o presidente da DEREG do CRM no município, José Renato Pederiva, a mobilização foi satisfatória. Ele também apontou os principais pontos de reivindicação dos médicos. “Estamos insatisfeitos com a postura da presidente Dilma”, afirmou ele, aos se referir ao programa Mais Médico. “Da forma com que foi tratado, o programa não está exigindo o Revalida dos médicos estrangeiros que virão atuar no Brasil”.

Segundo ele, a preocupação dos médicos se estende no atendimento dos pacientes que terão contato com os profissionais. “É importante destacar que ninguém é contra a vinda de médicos para o Brasil, mas o que queremos é que esses profissionais tenham domínio da língua portuguesa e seus diplomas revalidados no país”. 

Conforme Pederiva, outra causa de reclamação por parte dos profissionais é o veto feito pela presidente em relação à Lei do Ato Médico. “É uma reivindicação antiga dos médicos, que a profissão seja regulamentada. E a presidente vetou o ponto mais importante, que era o item que fala que a prerrogativa de diagnóstico e prescrição de medicamento é de responsabilidade do médico”, explicou ele, afirmando que “esperamos que os deputados derrubem esse veto”. 

O tempo de duração da formação dos futuros médicos também foi um dos pontos destacados. Mesmo antes do anúncio feito pelo governo Federal, que alterou o item que trata da complementação dos estudos no Sistema Único de Saúde (SUS), Pederiva falou que “o aumento compulsório em dois anos no curso de medicina acaba atrapalhando a vida profissional”.

Fonte: Diário do Sudoeste

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