07/12/2016
Evento foi realizado na manhã desta quinta (8), com recepção e palestra com o presidente da Casa
Após seis anos de estudo intensivo durante o curso de Medicina (sem contar toda a dedicação pré-vestibular), chega o momento de receber a tão esperada carteira profissional. Hoje, 33 médicos oriundos de várias universidades do país, entre elas as paranaenses Fepar, PUC e UFPR, além de estrangeiras, estiveram na sede do CRM-PR para participar de palestra com o presidente da Casa, conselheiro Luiz Ernesto Pujol, e receberem seus documentos.
Em sua fala, o Dr. Pujol destacou a atual situação do país e os problemas enfrentados por quem atua na saúde pública, como falta de estrutura, de material, segurança, entre outros fatores, frisando que o médico tem papel importante nessa luta, seja relatando as más condições de trabalho, seja levando uma palavra de conforto aos doentes.
O presidente explicou também que, muitas vezes, o médico enxerga o Conselho apenas como um órgão fiscalizador, não procurando conhecer a fundo as atividades desenvolvidas. “Nós temos a função de proteger a sociedade da má prática, o dever de lutar por uma Medicina de qualidade e também de orientar os profissionais que em algum momento possam precisar do auxílio do CRM.”
Em uma breve apresentação mostrou como o Conselho é formando, falou da importância da presença de conselheiros jovens - “Eles podem não ter tanta experiência de vida, mas são conectados, trazem novas ideias!” -, das atividades desenvolvidas e do projeto de Educação Médica Continuada, que oferece conteúdo gratuito a todos os profissionais.
Por fim, lembrou da necessidade dos médicos manterem seu cadastro com dados de contato e endereço sempre atualizado e encerrou dizendo que “o bom médico é aquele que o paciente respeita”.
Longe de casa pela neurocirurgia
O médico Oswando Daniel Alcala Acosta (CRM-PR 36.792), de 29 anos, formou-se em Medicina em 2011 na Venezuela, seu país de origem. Há dois anos veio para o Brasil estudar, foi aprovado no Revalida em 2015 pela Universidade Federal do Paraná, e agora busca uma vaga de residência em Neurocirurgia. “Eu vim para o Brasil sozinho, cheguei a começar a especialização na Venezuela, mas achei que aqui é melhor, tanto o ensino quanto a qualidade de vida”, declarou em ótimo Português, já segurando seus documentos de médico.