15/08/2007
Células-tronco discutidas em Curitiba
Pesquisadores de todo o País participaram ontem do 1.º Simpósio de Células- Tronco realizado na Pontifícia Universidade
Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, que discutiu os resultados e as políticas futuras para a terapia celular. Apesar
de ainda estar em fase de testes, a terapia celular é uma realidade na qual os médicos crêem que esteja a cura de muitas doenças
graves, principalmente as coronarianas. E eles vão ainda mais longe: acreditam que, no futuro, a terapia pode até mesmo ser
incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O coordenador do Núcleo de Regeneração Residual da PUCPR, Luiz César Guarita Souza, afirma que tudo que está relacionado
a células-tronco está em fase de pesquisas, e que ainda pode levar alguns anos para que este tipo de terapia se torne mais
usual. "Ainda é preciso avaliar os resultados em pelo menos 300 pacientes brasileiros que já passaram pela terapia celular",
explica. O médico, que também é professor da PUC, participa das pesquisas de células-tronco desenvolvidas na universidade
para o tratamento de doenças cardíacas, renais e de Chagas. "Temos 600 pacientes, mas tudo está em fase de pesquisa", conta.
O coordenador do Estudo Multicêntrico Randomizado em Terapia Celular, Antônio Carlos Campos de Carvalho, acredita que
a terapia celular será uma rica alternativa para os médicos em um futuro próximo. Segundo ele, os estudos sobre células-tronco
serão apresentados ao Ministério da Saúde até no máximo agosto do ano que vem e o órgão deverá fazer uma avaliação.
Fonte: O Estado do Paraná