05/04/2021

Campanha alerta para perigos de agulhas e seringas descartadas de forma incorreta

Iniciativa do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas da UFPR tem apoio da SBEM, SBEM-PR, SBD, SBI, ABESO, ABES, APH e CRM-PR

clique para ampliarclique para ampliarCampanha Descarte Amigo (SEMPR Amigos)
A campanha "Descarte Amigo - Agulha no lixo é um perigo" tem como objetivos alertar a população quanto aos riscos associados ao descarte incorreto de agulhas e seringas usadas em domicílio, assim como orientar a forma correta de fazê-lo. A campanha é uma iniciativa da Associação SEMPR Amigos (Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná) e tem apoio da SBEM-PR.

Agulhas e seringas são importantes para a manutenção da saúde de milhões de pessoas, todos os dias. O uso de medicamentos injetáveis tem se tornado cada vez mais frequente.

Não há uma estimativa exata quanto ao número de agulhas e seringas utilizadas fora dos estabelecimentos assistenciais de saúde, mas no Brasil há cerca de 16,8 milhões de pessoas com diabetes, e pelo menos 1 milhão faz uso diário da insulina, que vem salvando vidas há cerca de 100 anos. Some-se a isso o uso de lancetas para o monitoramento do diabetes com testes de ponta de dedo, e o uso de injetáveis para o manejo de outras entidades clínicas como sobrepeso e obesidade, infertilidade e deficiência de hormônio de crescimento, entre tantas outras.

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Infelizmente o descarte incorreto de agulhas e seringas é frequente. Erros comuns são o descarte no lixo comum, no lixo reciclável e até no vaso sanitário. Esses objetos precisam ser descartados com segurança para minimizar o impacto ambiental, o risco de ferimentos acidentais e a propagação de doenças infecciosas entre as pessoas que manuseiam o lixo dentro de casa ou fora dela.

O descarte de agulhas e seringas deve ser feito logo após o uso. Pode-se utilizar recipientes próprios para perfurocortantes, vendidos em lojas especializadas, ou improvisar um coletor caseiro usando uma embalagem com paredes resistentes a perfurações e rupturas, e com uma tampa que vede bem (embalagem vazia de amaciante de roupas, por exemplo). Também é preciso identificar a embalagem informando a presença de agulhas. Quando 2/3 da embalagem estiverem preenchidos, a mesma deve ser levada à Unidade de Saúde mais próxima para receber o destino e tratamento adequados. 

Veja o material da campanha Descarte amigo - Agulha no lixo é um perigo no link: http://bit.ly/DescarteAmigo2021

Uma campanha permanente da Associação SEMPR Amigos com o apoio da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Paraná (SBEM-PR), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), Associação Paranaense de Hepatologia (APH) e Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná (CRM-PR). 

*Daniele Tokars Zaninelli, endocrinologista, membro da SBEM-PR e Presidente da Associação SEMPR Amigos.

Fonte: SBEM-PR

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