05/05/2016
O objetivo é contribuir para o esclarecimento da população sobre o funcionamento do SUS, explicando-lhe as regras que podem garantir atendimento adequado às necessidades
Em visita realizada nesta quarta-feira (4), na Maternidade Nossa Senhora de Lurdes, em Aracaju (SE), o Conselho Federal de Medicina (CFM) deu início oficial à distribuição, em nível nacional, de cartilha que preparou em conjunto com Conselhos Regionais de Medicina (CRMs). A publicação oferece aos pacientes, em geral, informações sobre os direitos que possuem no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Os encartes foram entregues às gestantes e familiares que aguardavam atendimento. Todos puderam conversar com os gestores do estabelecimento sobre os problemas do dia-a-dia.
Ações semelhantes, organizadas por CRMs, deverão acontecer em outros Estados ao longo das próximas semanas. O objetivo é contribuir para o esclarecimento da população sobre o funcionamento do SUS, explicando-lhe as regras que podem garantir atendimento adequado às necessidades. Nessas oportunidades, como ocorreu em Aracaju, os conselheiros esperam chamar a atenção da imprensa e da sociedade para as dificuldades que o SUS enfrenta.
“O SUS é um projeto importante para o País, que depende de mais investimentos, de melhor gestão e de controle e avaliação para ser viabilizado. Os médicos e a população contam com o cumprimento dessas premissas. Hoje, os governos gastam mal, escondem sua competência administrativa e a corrupção causa sérios transtornos pelos desvios de recursos que deveriam ir para hospitais, postos de saúde, investimentos e custeios na área”, lembrou Vital.
Acessível
A cartilha “CFM informa sobre os direitos dos pacientes do SUS” está em linguagem acessível, foi diagramada no formato de gibi e está dividida em tópicos. Todos os cuidados foram tomados para facilitar o entendimento do usuário sobre o conteúdo apresentado.
Entre os pontos que são citados na publicação consta o direito dos pacientes ao acesso universal em todos os hospitais públicos ou conveniados ao SUS, independentemente da classe social, sexo, cor, crença, idade ou país de origem. A população também é lembrada de que todos devem receber tratamento igualitário no agendamento de exames, consultas e terapias, ou seja, não pode existir o fura-fila. Para conhecer a íntegra da publicação, clique aqui.
Fonte: CFM com informações do CRM-PR