25/11/2008

CRMPR renova convênio para telepatologias em 2009

O CRMPR renovou o convênio para manter em 2009 o programa de telepatologias, por meio de videoconferências, parceria que já mantém há mais de seis anos com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Em 2008, foram realizadas oito edições - quatro em cada semestre -, com discussões anatomoclínicas online a partir de necropsias realizadas na USP. No Paraná foram mais de 650 participantes.
As recepções das transmissões ocorreram nos auditórios da Sede de Curitiba, do Conselho em Maringá e na Santa Casa de Londrina. Professores, médicos e estudantes puderam interagir com colegas ligados a escolas médicas de Santos, Marília, Sorocaba, Campinas, São José do Rio Preto, São Paulo, Presidente Prudente, Parintins, Manaus, Belo Horizonte, Uberlândia e Presidente Prudente.

A novidade neste ano foi a possibilidade de acesso às aulas pela internet, por videostreaming. Desde junho, perto de 100 profissionais participaram nesta modalidade, que tende a ser incrementada no próximo ano, pela facilidade aos interessados, que necessitam somente de computador com recursos de multimídia (placa e caixa de som) e acesso à internet banda-larga.
O programa que integra as atividades de educação continuada do Conselho poderá ser viabilizado para outras regiões, incluindo Cascavel, que conta com duas faculdades de Medicina. As atividades são gratuitas e não exigem inscrição prévia. Ocorrem sempre na última terça-feira de cada mês, a partir de março. Informações: (41) 3240-4000 e (44) 3224-4329.



Participantes


Na opinião do acadêmico do 6º ano do curso de medicina da Universidade Positivo, César Sasaki, as discussões promovidas durante as telepatologias sempre enriquecem o aprendizado. "É uma possibilidade a mais de relacionar o conteúdo teórico ministrado nas aulas com a parte prática da busca e descoberta da patologia", avalia o estudante que participa há 2 anos dos encontros.
Para Jad Ramen Kaue Domene, estudante do 5º ano de medicina da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e participante das conferências desde 2004, a atividade tem muito valor para a formação médica. Ele conta que quando estava no primeiro ano o que mais lhe interessava nas discussões anatomoclínicas era o momento da necropsia, já durante o segundo a fisiopatologia das doenças nos casos apresentados. "Assistia meus colegas de anos mais avançados dando opiniões dos casos e me questionava se um dia saberia desenvolver um pensamento como eles. Quando passei para o ciclo clínico, essas discussões se tornaram cada vez mais interessantes me fazendo construir um raciocínio médico", comenta.
Na visão do médico Vinícius Rebola Danielli, que acompanhou a penúltima telepatologia do ano que ocorreu no dia 4 de novembro, em Maringá, médicos, residentes e estudantes devem acompanhar as telepatologias para incrementar a troca de experiências. "Os acadêmicos trazem uma bagagem mais teórica, enquanto que os profissionais já formados possuem uma maior experiência de campo, formando, assim, um ótimo grupo de discussões". Outro ponto destacado pelo médico é o fato do encontro trazer, além da discussão do próprio caso, um detalhamento de todos os diagnósticos diferenciais, levando ao expectador a uma revisão de várias patologias.

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