05/06/2020
CRM-PR realiza plenária temática sobre a cirurgia oncológica em tempos de pandemia
Reunião virtual realizada com conselheiros nesta quinta-feira, 4, contou com a participação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica – Regional Paraná
O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR)
realizou na tarde desta quinta-feira, 4, sua 56ª Sessão Plenária Temática, que debateu a situação
da cirurgia oncológica diante da pandemia da Covid-19. A reunião virtual contou com a presença da maioria
do corpo de conselheiros do CRM-PR, além de importantes informações trazidas pelo presidente da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Oncológica – Regional Paraná (SBCO-PR), Dr. Bruno Roberto Braga Azevedo. Estavam
também presentes na plenária temática os Drs. Luiz Antônio Negrão Dias e Audrey Tieko Tsunoda,
membros da SBCO-PR.
O presidente da SBCO-PR iniciou a plenária apresentando os impactos da pandemia no tratamento e no diagnóstico de pacientes com neoplasias. De forma geral, as medidas de distanciamento social e seus impactos sociais e econômicos têm reduzido o diagnóstico da doença em novos pacientes, assim como alterado as rotinas de tratamento em curso de pacientes já diagnosticados, o que causa preocupação por parte dos profissionais da área.
Realizando uma análise da situação da pandemia no Brasil e nas diferentes regiões do País, o Dr. Bruno Azevedo apontou para dados mais favoráveis do Paraná, no que se refere a uma taxa menor de mortalidade em relação ao total populacional, apesar de o total de casos confirmados já ultrapassar os cinco mil. “Embora seja uma situação privilegiada, precisamos nos organizar para que as coisas continuem relativamente bem”, ressaltou.
O cirurgião oncológico lembrou que os diferentes tipos de câncer são responsáveis por muitos óbitos em todo o País. Em 2018, foram cerca de 230 mil mortes por neoplasias, cenário que pode ser agravado devido às circunstâncias que envolvem a pandemia. “As formas de câncer mais prevalentes na população brasileira – como câncer de mama e do cólo do útero nas mulheres e de pulmão e do cólon nos homens – têm necessidade de tratamento imediato, não havendo a possibilidade de realizá-lo em um momento posterior”, alertou.
Mesmo assim, as pesquisas indicam forte redução nos diagnósticos de câncer desde o início da pandemia, não só no Brasil como em diversos países, assim como queda ou interrupção nos tratamentos em curso. Entre os motivos identificados estão preocupação dos pacientes sobre eventual infecção pela Covid-19; consequências do distanciamento social no tratamento, como dificuldades de deslocamento (muitas vezes intermunicipal); impacto econômico nos orçamentos familiares; ausência de plano de saúde ou dificuldade de acesso via SUS.
Diante da identificação desse cenário, o presidente da Regional Paraná informou que a SBCO trabalhou em parceria com outras instituições para o desenvolvimento de protocolos e cartilhas de orientação para o manejo de pacientes com neoplasias durante a pandemia. Confira abaixo:
Cartilha Vias Livres de Covid-19
O presidente da SBCO-PR iniciou a plenária apresentando os impactos da pandemia no tratamento e no diagnóstico de pacientes com neoplasias. De forma geral, as medidas de distanciamento social e seus impactos sociais e econômicos têm reduzido o diagnóstico da doença em novos pacientes, assim como alterado as rotinas de tratamento em curso de pacientes já diagnosticados, o que causa preocupação por parte dos profissionais da área.
Realizando uma análise da situação da pandemia no Brasil e nas diferentes regiões do País, o Dr. Bruno Azevedo apontou para dados mais favoráveis do Paraná, no que se refere a uma taxa menor de mortalidade em relação ao total populacional, apesar de o total de casos confirmados já ultrapassar os cinco mil. “Embora seja uma situação privilegiada, precisamos nos organizar para que as coisas continuem relativamente bem”, ressaltou.
O cirurgião oncológico lembrou que os diferentes tipos de câncer são responsáveis por muitos óbitos em todo o País. Em 2018, foram cerca de 230 mil mortes por neoplasias, cenário que pode ser agravado devido às circunstâncias que envolvem a pandemia. “As formas de câncer mais prevalentes na população brasileira – como câncer de mama e do cólo do útero nas mulheres e de pulmão e do cólon nos homens – têm necessidade de tratamento imediato, não havendo a possibilidade de realizá-lo em um momento posterior”, alertou.
Mesmo assim, as pesquisas indicam forte redução nos diagnósticos de câncer desde o início da pandemia, não só no Brasil como em diversos países, assim como queda ou interrupção nos tratamentos em curso. Entre os motivos identificados estão preocupação dos pacientes sobre eventual infecção pela Covid-19; consequências do distanciamento social no tratamento, como dificuldades de deslocamento (muitas vezes intermunicipal); impacto econômico nos orçamentos familiares; ausência de plano de saúde ou dificuldade de acesso via SUS.
Diante da identificação desse cenário, o presidente da Regional Paraná informou que a SBCO trabalhou em parceria com outras instituições para o desenvolvimento de protocolos e cartilhas de orientação para o manejo de pacientes com neoplasias durante a pandemia. Confira abaixo:
Cartilha Vias Livres de Covid-19