20/08/2021
Redes de controle passam a funcionar em todos os estados. Conselho foi uma das primeiras instituições a aderir ao PNPC e iniciar a autoavaliação, cujo prazo final expira no fim de agosto
O lançamento da marca do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC) ocorreu no dia 2 de agosto, no Rio de Janeiro, com o prazo final definido para o dia 30 deste mês para as autoavaliações. O Conselho Regional de Medicina do Paraná foi uma das primeiras instituições a aderir ao programa e a iniciar a autoavaliação, habilitando-se assim ao uso do “selo” de participante do programa. As Redes de Controle do PNPC passam a funcionar em todos os estados e no Distrito Federal e a marca visa expor à sociedade o engajamento em implementações preventivas contra fraudes e corrupção. Envolve as instituições públicas, incluindo as municipalidades, e as autarquias.
De acordo com o presidente do CRM-PR, Roberto Yosida, a iniciativa faz com que as instituições avancem no caminho da ética, integridade e transparência e, assim, elevem a qualidade da gestão pública. O Conselho de Medicina, a exemplo dos demais singulares, segue todos os protocolos e orientações estabelecidos pelo Tribunal de Contas da União, no que tange à transparência, com destaque para a disponibilização do Portal da Transparência e a constituição da Comissão de Integridade do CRM-PR, atenta aos ditames éticos e morais que devem nortear um organismo público.
A Rede de Controle da Gestão Pública é
um centro decisório interorganizacional, de atuação nacional, que busca aprimorar a efetividade da função
de controle do Estado sobre a gestão pública. Trata-se de iniciativa promovida por diversas organizações
públicas, cujo lançamento ocorreu em 2009, com a assinatura de um protocolo de intenções pelos
dirigentes dessas organizações que, em grande maioria, atuam nas áreas de fiscalização
e controle e produzem trabalhos de grande relevância para o país.
À época da assinatura do Protocolo, já
existiam, em algumas das 27 unidades da federação, iniciativas isoladas que desenvolviam trabalho voltado para
o combate à corrupção. Na maioria das ocorrências, esses empreendimentos recebiam o nome de Fórum
de Combate à Corrupção, FOCCO, ou Movimento de Combate à Corrupção, Marcco. Essas
iniciativas já se pautavam por objetivo similar ao estabelecido no documento de criação da Rede e, inclusive,
serviram de inspiração para a criação do projeto lançado em 2009.
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