03/08/2015

CRM-PR lamenta a morte do psiquiatra e educador Içami Tiba

Ele tinha 74 anos e estava internado desde o início do ano para o tratamento de um câncer

clique para ampliar>clique para ampliarDr. Içami Tiba em seu consultório, em 2005. (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

André Tiba, filho do médico, confirmou que o pai estava internado desde o começo deste ano para tratamento de um câncer. Segundo o hospital Sírio Libanês, em São Paulo, Tiba morreu por volta das 19h. A causa da morte ainda não foi divulgada.

O educador deixa a mulher, Maria Natércia, os filhos Natércia, André e Luciana, e os netos Kaká e Dudu.

"Ele foi um dos principais psiquiatras do país e do mundo. Sempre teve um ar de menino, alegre", disse o amigo Reinaldo Polito, que é colunista do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha.

O enterro será realizado às 16h no cemitério do Morumbi nesta segunda-feira (3).

CARREIRA

Nascido em Tapiraí, interior de São Paulo, em 1941, Içami Tiba escreveu mais de 40 livros que somaram mais de quatro milhões de cópias vendidas, entre eles o best-seller "Quem ama, educa". O psiquiatra foi eleito pelo Ibope 2014 como 1º brasileiro e o 3º estrangeiro mais admirado ou usado como referência na psicologia.

Formou-se pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) em 1968 e iniciou sua carreira como médico residente no setor de psiquiatria do Hospital das Clínicas, onde foi professor assistente por sete anos.

Em 1997, graduou-se como professor supervisor de psicodrama pela SOPSP (Sociedade de Psicodrama de São Paulo) e foi o primeiro presidente da Federação Brasileira de Psicodrama por dois anos.

Tiba era veterano na psicoterapia de adolescentes e famílias. Foi colunista na TV Record, TV Bandeirantes, revista Viva São Paulo e do UOL, além de manter um programa semanal na Rede Vida.

Entre seus livros, estão "Homem Cobra Mulher Polvo", "Juventude & Drogas - Anjos Caídos" e "Família de Alta Performance - Conceitos Contemporâneos na Educação".

O psiquiatra realizou mais de 3.400 palestras para empresas, escolas e secretarias de educação nacionais e estrangeiras.

Fonte: Folha de S. Paulo

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