20/09/2012
CRM-PR informa que serviço de oportunidades profissionais retornará em 2013
Após a suspensão da ferramenta, devido a questionamentos sobre formas de contratações e remunerações, o Conselho está reformulando
o sistema de divulgação de oportunidades em seu portal
Desde a suspensão do serviço de oportunidades profissionais do site do CRM-PR, muitos médicos se manifestaram solicitando
o retorno do sistema pela relevância na alocação de vagas ou postos de trabalho. Em resposta a essas solicitações, o CRM informa
que o serviço retornará no primeiro semestre de 2013.
O Conselho está desenvolvendo um novo sistema para ser um modelo definitivo, com mecanismos de denúncia para vagas e anunciantes
irregulares. Infelizmente, não é possível retornar com o serviço de imediato, pois as mudanças são necessárias e não são rápidas.
Conforme informado pelo departamento de Tecnologia da Informação do CRM-PR, o sistema atual não foi projetado para disponibilizar
a opção de comentar, "curtir" ou denunciar as vagas cadastradas. Para isso, é necessário o desenvolvimento de um novo sistema
que disponibilize os mecanismos necessários para atender a demanda da área e também evitar o livre acesso aos formulários,
impedindo a inclusão de spams e mensagens indesejadas ou virais.
O CRM também agradece o apoio de todos aqueles que compreenderam qual era o papel da entidade neste processo: ser um canal
entre a oportunidade e o médico interessado, cabendo ao profissional avaliar se as condições de contratação eram dignas ou
não para o pleno exercício da Medicina. Conforme exposto em destaque, antes de acessar o banco de vagas o profissional tinha
acesso à informação de que o CRM não interfere nas tratativas contratuais e relação de emprego, sendo exclusivamente do anunciante
a responsabilidade das informações fornecidas.
Apesar da orientação da responsabilidade da informação, as reclamações recebidas de anúncios divulgados que não cumpriam
com condições dignas de trabalho levaram em consideração o fato de que estas oportunidades denunciadas foram divulgadas no
site da entidade, supondo uma chancela do Conselho. Tais reclamações foram alvo, inclusive, de questionamento pelo Ministério
Público, a partir de denúncia apresentada pelo SIMEPAR. Dessa forma, a diretoria optou pela desativação temporária do serviço.