O Projeto de Lei nº 5.983/19 está em tramitação no Senado Federal. A entidade argumenta que a acupuntura é uma especialidade
médica regulamentada no Brasil
O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR)
publicou nesta sexta-feira, 6, nota de alerta aos médicos e à população manifestando-se contrariamente
ao Projeto de
Lei nº 5.983/19, de autoria do deputado federal Celso Russomano (PP/SP), que visa regulamentar a profissão
de acupunturista. Atualmente, o projeto tramita na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal.
“A acupuntura é uma especialidade médica e
nessa condição somente pode ser praticada por médicos regularmente inscritos no Conselho de Medicina”,
argumenta a autarquia no documento.
A nota esclarece que a acupuntura, por se tratar
de procedimento invasivo, é uma prática que exige conhecimentos técnicos médicos. Afirma ainda
que o referido projeto de lei configura um desserviço à saúde da população brasileira,
ao expor pacientes para serem tratados por pessoas sem a devida qualificação e formação.
"Diante
dos riscos à segurança da população, esperamos que o projeto seja rejeitado pelos Senadores, assegurando
que a especialidade seja praticada por profissionais capacitados para tal exercício", reforça o presidente do
CRM-PR, Romualdo José Ribeiro Gama.
Nesta
semana, o assunto foi debatido em reunião com a diretoria do Conselho Federal de Medicina (CFM) e presidentes dos CRMs,
realizada na sede do CRM de Santa Catarina, em Florianópolis.