31/03/2014
Etapa seguinte visa conhecer preparativos para cenário dos jogos e recepção das equipes médicas das delegações, que devem estar em consonância com Resolução do CFM.
Aspectos médicos da realização da Copa do Mundo em Curitiba foram analisados em reunião realizada na tarde de quinta-feira, 27, na sede do Conselho Regional de Medicina do Paraná. A exemplo do que está programado para outras capitais que receberão jogos da competição da Fifa, um dos polos de análise é a Resolução n.º 2012/2013, do Conselho Federal de Medicina, que dispõe sobre a organização médica em eventos, disciplinando a infraestrutura física e material para assistência ao público, bem como a atuação do médico estrangeiro quando em acompanhamento de suas delegações no Brasil.
Participaram do encontro o presidente do CRM-PR, Maurício Marcondes Ribas; o gestor do Departamento de Fiscalização do Exercício Profissional (Defep), Carlos Roberto Goytacaz Rocha; o coordenador estadual da Copa do Mundo 2014, Vinícius Augusto Filipak, também diretor de Políticas de Urgência e Emergência da SESA-PR; o diretor geral de Urgência e Emergência do município de Curitiba, Ilmar José Ramos Carneiro Leão; e ainda Fernanda Caroline Lang Phol Ceschin, também da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba.
A pouco mais de 100 dias da realização da Copa, a avaliação é de que está bem encaminhada a estruturação dos serviços assistenciais para toda a parte externa da praça esportiva que vai abrigar os jogos, inclusive com treinamentos especiais para situações emergenciais de atendimento em maior escala na Capital paranaense. De acordo com o presidente do Conselho de Medicina, a próxima etapa visa conhecer os preparativos para o evento dentro da Arena do Atlético, função sob responsabilidade da Fifa, que tem como representante o médico curitibano Edilson Thiele. Nos próximos dias será feito o contato para conhecer os preparativos e esclarecer as exigências.
Como fixa o artigo 16 do Estatuto do Torcedor, que é exaltado na Resolução do CFM, a entidade responsável pela organização da competição deve disponibilizar um médico e dois enfermeiros-padrão, além de uma ambulância, para cada grupo de 10 mil torcedores presentes. Assim, a missão do Comitê Local da Copa é atender o público e delegações dentro do estádio e nos centros de treinamento, atendendo as normas éticas, tendo o Conselho de Medicina a incumbência de fazer a fiscalização, inclusive exigindo o registro das equipes médicas que aqui atuarão.