29/07/2024

CRM-PR cria Comissão de Prevenção à Violência Contra o Médico

Nova estrutura de atendimento iniciará a partir de 1º de agosto. Denúncias poderão ser feitas de forma presencial ou pelo e-mail medicodenuncia@crmpr.org.br ou telefone (41) 3240-7800

Preocupado e atento com os casos de assédio, constrangimento e agressões físicas ou morais contra os médicos, o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) instaurou uma comissão dedicada exclusivamente ao assunto.

A ação é uma resposta após levantamento de dados de pesquisa realizada sobre o tema.

A Comissão de Prevenção à Violência Contra o Médico terá funcionamento pleno vinculado às demandas, a partir de 1º de agosto, e estará apta a receber denúncias por parte dos profissionais tanto de forma presencial quanto por e-mail e telefone.

A coordenação da nova Comissão ficará por conta do Dr. Carlos Alexandre Martins Zicarelli (CRM-PR 26.188), e terá em sua composição os conselheiros Edeli dos Santos Pepe (CRM-PR 18.904), Fabricio Kovalechen (CRM-PR 18.715), Kleber Ribeiro Melo (CRM-PR 23.015) e Sergio Medeiros Alves (CRM-PR 27.560).
 
A nova estrutura de atendimento dedicada às denúncias de violência contra os médicos receberá as informações tanto de forma presencial, na sede da autarquia em Curitiba, quanto por e-mail: medicodenuncia@crmpr.org.br ou telefone: 41 3240 7800.

A iniciativa da atual gestão do CRM-PR 2023-2028 visa acolher e amparar os médicos através do encaminhamento das denúncias aos órgãos e autoridades competentes. Os casos envolvendo mulheres médicas contarão com apoio da Comissão da Mulher Médica.

Dados da pesquisa sobre violência no exercício da profissão médica

Para conhecer as situações de violência enfrentadas pelos médicos no dia a dia da profissão, o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) realizou pesquisa voltada aos profissionais, no período de 60 dias, de 4 de abril a 6 de junho. Das 448 respostas obtidas, via formulário, 86,2% dos médicos afirmaram ter sofrido algum tipo de violência nos últimos 12 meses, sendo que 54,5% destes casos foram reportados por mulheres e 45,5% por homens.

Leia a matéria publicada sobre o assunto.

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