21/03/2022
CRM-PR apoia campanha de conscientização sobre o câncer colorretal
Iniciativa da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed) e Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) tem também
o apoio do CFM e AMB
clique para ampliarCâncer colorretal é o terceiro tipo de tumor
que mais mata no País, atingindo cerca de 40 mil brasileiros por ano (Foto: Divulgação)
Terceiro tipo de tumor que mais mata no país, o câncer
colorretal atinge mais de 40 mil brasileiros por ano, a maioria com mais de 45 anos ou que tenham casos na família.
Para esclarecer a população sobre o problema, a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed) e a Sociedade
Brasileira de Coloproctologia (SBCP) promovem a campanha Março Azul, que conta com o apoio do Conselho Regional de
Medicina do Paraná (CRM-PR), do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira
(AMB) e de outras entidades. Como uma das formas de apoio, a autarquia vai passar o mês de março iluminada de
azul e também de lilás (em apoio à prevenção do câncer do colo de útero).
Saiba mais sobre a campanha Março Azul
aqui.
“A possibilidade de uma pessoa desenvolver a doença é de 4,3%.
Infelizmente, em 85% dos casos, o câncer colorretal é diagnosticado na fase avançada, quando a chance
de cura é menor”, lamenta o presidente da Sobed, Ricardo Anuar Dib. O médico alerta que o câncer
de intestino, como também é chamada a doença, aparece de forma silenciosa e muitos só o descobrem
em estágios avançados. Quando o diagnóstico ocorre no início do problema, a possibilidade de cura
é de até 90%.
“O câncer
colorretal pode ser prevenido por meio da colonoscopia. A recomendação geral é que a primeira colonoscopia
seja realizada aos 45 anos, mas quando há histórico de tumor intestinal na família, o rastreamento deve
ser iniciado antes, de acordo com indicação do coloproctologista”, explica o presidente da SBCP, Eduardo
Vieira.
Sintomas
O
câncer colorretal é reconhecido pela letalidade e, também, por sintomas que podem passar despercebidos.
A SOBED orienta que toda pessoa que registrar perda de peso sem razão aparente, diagnóstico de anemia, alteração
do hábito intestinal (prisão de ventre e/diarreia constantes) e sangue nas fezes deve procurar um especialista.
“Ainda que não sejam os únicos
sintomas, este podem ser sinais iniciais da doença e devem ser observados com atenção”, alerta
Ricardo Dib. O diagnóstico pode ser feito por exame de sangue oculto nas fezes e colonoscopia. Os fatores de risco
para o desenvolvimento da doença são: obesidade; consumo frequente de alimentos processados, de carne vermelha
e de bebidas alcoólicas; herança genética; sedentarismo e tabagismo.
Com o envelhecimento da população, estima-se que o registro de mortalidade
associada à essa doença aumente até 2025, daí a necessidade da realização de exames
diagnósticos.
Participe da campanha
Março Azul e compartilhe as peças criadas pela Sobed e SBCP. Incentive os maiores de 45 anos a procurarem um
especialista e faça, você também, os exames rotineiros.