10/03/2020
CRM-PR apoia Associação Paranaense de Psiquiatria em alerta sobre desabastecimento de medicamentos
Entidade cobra explicações das autoridades públicas sobre a interrupção da produção do Cloridrato de Imipramina e do Carbonato de Lítio, medicamentos de referência para o tratamento de transtornos graves do humor
O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR)
apoia a cobrança de explicações feita pela Associação Paranaense de Psiquiatria (APPSIQ)
às autoridades públicas responsáveis em relação ao cenário de desabastecimento no
mercado nacional de dois medicamentos de referência no tratamento de transtornos graves do humor: o Cloridrato de Imipramina
e o Carbonato de Lítio.
Em carta encaminhada à imprensa na última sexta-feira, 6, a APPSIQ endossou posicionamento da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), que classificou a situação como um “grave problema de saúde pública e privada no Brasil”. A entidade afirma que os medicamentos não estão sendo produzidos atualmente pelos laboratórios privados e que os laboratórios do governo ainda não os produzem, afetando o tratamento contínuo dos pacientes que fazem uso dessas medicações.
Segundo a APPSIQ, “milhões de pessoas utilizam as respectivas substâncias diariamente e a interrupção do tratamento pode causar agravamento de quadros psiquiátricos de diversas patologias, deixando esses pacientes desassistidos e, em casos mais severos, mais propensos ao suicídio”.
Além de cobrar explicações sobre a interrupção da produção desses medicamentos pelos laboratórios privados, as entidades questionam a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a possibilidade de os laboratórios públicos produzirem tais fármacos, o que poderia ser feito “a um custo ínfimo, deixando de ficar refém dos grandes laboratórios privados”.
Leia as notas da Associação Paranaense de Psiquiatria e da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Em carta encaminhada à imprensa na última sexta-feira, 6, a APPSIQ endossou posicionamento da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), que classificou a situação como um “grave problema de saúde pública e privada no Brasil”. A entidade afirma que os medicamentos não estão sendo produzidos atualmente pelos laboratórios privados e que os laboratórios do governo ainda não os produzem, afetando o tratamento contínuo dos pacientes que fazem uso dessas medicações.
Segundo a APPSIQ, “milhões de pessoas utilizam as respectivas substâncias diariamente e a interrupção do tratamento pode causar agravamento de quadros psiquiátricos de diversas patologias, deixando esses pacientes desassistidos e, em casos mais severos, mais propensos ao suicídio”.
Além de cobrar explicações sobre a interrupção da produção desses medicamentos pelos laboratórios privados, as entidades questionam a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a possibilidade de os laboratórios públicos produzirem tais fármacos, o que poderia ser feito “a um custo ínfimo, deixando de ficar refém dos grandes laboratórios privados”.
Leia as notas da Associação Paranaense de Psiquiatria e da Associação Brasileira de Psiquiatria.