Para discutir a otimização e reavaliação das políticas públicas voltadas a crianças e adolescentes que requerem aprendizado
especial e inclusão escolar, a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) e o Conselho Regional de Medicina do Estado
do Paraná (CRM-PR) criaram um Grupo de Trabalho com o apoio de representantes da Defensoria Pública do Paraná, Ministério
Público e Secretaria de Estado da Educação. A primeira reunião foi realizada na quarta-feira (3) no auditório do CRM, com
a presença de médicos, especialistas, professores e técnicos. “Não existe um único caminho ou uma única metodologia. A educação
numa perspectiva inclusiva se efetiva por meio de um processo contínuo e coletivo de reflexão sobre a prática, tendo como
base os conceitos de inclusão e igualdade”, avaliou o secretário Ney Leprevost, da Sejuf.
clique para ampliarPrimeira reunião do grupo de trabalho ocorreu na quarta-feira
(3) no auditório do CRM-PR em Curitiba (Foto: SEJUF)
O chefe do Departamento da Política para a Pessoa com Deficiência da Sejuf, Felipe Braga Côrtes, disse que o início de trabalho
exigiu muita articulação. “Foram muitas reuniões para que hoje pudéssemos estar vivendo esse momento. Agradeço à participação
de todos que se dispuseram a participar desse Grupo de Trabalho, compreendendo o quanto a temática é sensível e necessita
de ações eficazes”, afirmou, lembrando que a união de todas as áreas é essencial para que se possa pensar diretrizes que atendam
todos os municípios do Estado.
O secretário-geral do CRM-PR, Luiz Ernesto Pujol, disse que a parceria entre poder
público e organização social é importante para um melhor resultado na inclusão, independentemente da patologia diagnosticada
e levando em conta que existem pacientes e não doenças, já que cada indivíduo manifesta sua deficiência de forma particular
e requer medidas terapêuticas individualizadas. “Sabemos das dificuldades econômicas e de pessoal qualificado, porém é necessária
uma visão de respeito e amor a essas crianças, superando obstáculos”, afirmou.
A promotora Luciana Linero, do Ministério
Público, disse que o grupo de trabalho é extremamente produtivo e que é importante por pensar em ações conjuntas com a participação
da justiça, educação, saúde, direitos humanos e da política da pessoa com deficiência.
Fonte: SEJUF