02/05/2011
CFM propõe nomenclatura para registro de ambulatórios, policlínicas e centros médicos
Nomenclatura simplificada facilitará registro; fiscalização, por sua vez, cobrará estrutura que responda à complexidade
dos procedimentos
O Conselho Federal de Medicina (CFM) vai consolidar uma só nomenclatura para ambulatórios, policlínicas e centros médicos.
O objetivo é facilitar os cadastros nos conselhos regionais de medicina. Para fins de registro, os três passarão a ocupar
a mesma categoria.
A diferença estará no porte de intervenção. Para fins de fiscalização, estarão divididos em três grupos: o primeiro corresponderá
a locais onde não há procedimentos; o segundo, a locais com procedimentos sem sedação; e o terceiro grupo corresponderá a
locais nos quais são realizados procedimentos com sedação. O primeiro grupo exigirá uma infraestrutura básica; o segundo demandará
uma infraestrutura intermediária de suporte à vida; e o terceiro, uma estrutura mais complexa para resolver acidentes imprevisíveis
que podem colocar em risco a vida de pacientes.
A novidade foi apresentada nesta quarta-feira (27), em Brasília (DF), durante a reunião da Comissão do Departamento de
Fiscalização, responsável por este trabalho, em parceria com as sociedades de especialidades.
"Além das novas exigências em termos de fiscalização, o CFM está criando um aplicativo que utilizará uma linguagem unificada
(as fiscalizações serão feitas por meio de tablets interligados em rede), capaz de gerar estatísticas mais fidedignas e de
propiciar à comunidade a certeza de que os médicos estão trabalhando equipados para exercer o seu saber", explica o 3º vice-presidente
do CFM, Emmanuel Fortes, coordenador da Comissão.
A estimativa é que até junho deste ano estejam prontos o novo aplicativo e as novas regras para ambulatórios, policlínicas
e centros médicos. O trabalho culminará com a publicação de um novo manual de fiscalização da entidade.
Fonte: CFM