18/04/2020
De acordo com autarquia, concessão trará esperança aos médicos e, consequentemente, repercutirá de modo importante na manutenção de empregos para milhares de pessoas que trabalham em clínicas, consultórios e hospitais
A concessão de linhas de crédito especiais e diferenciadas aos médicos brasileiros, contribuindo, assim, para amenizar os efeitos econômicos negativos causados pela pandemia de COVID-19, foi o tema de pedido encaminhado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Em documento, a autarquia ressalta que a concretização dessa possibilidade “trará esperança aos médicos e, consequentemente, repercutirá de modo importante na manutenção de empregos para milhares de pessoas que trabalham em clínicas, consultórios e hospitais”.
ACESSE A ÍNTEGRA DA MENSAGEM ENCAMINHADA AO MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Na mensagem, o CFM lembra ao Ministério da Economia que a pandemia de COVID-19, reconhecidamente, tem gerado profundo impacto na atividade econômica brasileira, inclusive no campo da saúde. “Essa situação – decorrente da queda de movimento gerado pelas medidas de isolamento social – também repercutiu na área de atuação dos médicos, que, por conta das recomendações das autoridades sanitárias, foram levados a suspender totalmente ou em parte suas atividades profissionais”, citou-se no ofício.
O CFM lembrou ainda que, além da queda de movimento nos consultórios, diversas clínicas e hospitais fecharam postos de trabalho para médicos e demais profissionais da saúde e uma parcela significativa da população médica está inserida nos grupos de risco de contágio pela COVID-19 (profissionais com mais 60 anos ou com comorbidades).
Como representante dos 500 mil médicos brasileiros, o Conselho Federal de Medicina tem acompanhado essa situação, materializada em reportagens e em relatos que chegam às entidades médicas de todo o País. Desta forma, de forma solidária e comprometida com a defesa dos interesses da categoria profissional, implicada no combate à COVID-19 e em outras importantes missões, o CFM submeteu esse pleito ao Ministério da Economia.