O Conselho Federal de Medicina (CFM) define essa semana quais serão as medidas judiciais que adotará contra a decisão da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir a venda de algumas substâncias usadas no tratamento da obesidade. A entidade
defende o uso dessas fórmulas como auxiliares no tratamento de pacientes e pede o fortalecimento de mecanismos de controle
de seu uso. Confira a íntegra da nota distribuída nesta terça-feira (4 de outubro), onde estes e outros pontos são abordados.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Com respeito à proibição da venda de inibidores de apetite pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Conselho
Federal de Medicina (CFM) esclarece que:
Coerente com suas manifestações ao longo dos últimos meses, o CFM defende que os medicamentos inibidores de apetite possam
ser usados como auxiliares em tratamentos da obesidade, sempre sob supervisão de médico qualificado na prescrição e na supervisão
de cada tratamento.
Após avaliar a eficiência dessas substâncias, inclusive considerando seus eventuais riscos, o CFM se mantém contrário
a sua proibição, o que prejudica médicos e pacientes, e é favorável ao fortalecimento de mecanismos de controle de comercialização
e da adoção de ações educativas em larga escala para disciplinar seu uso.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) aguarda a comunicação oficial de medidas tomadas pela Anvisa, relativas ao uso de
substâncias anorexígenas, em
href="https://www.crmpr.org.br/lista_ver_noticia.php?id=4866" target="_blank">reunião realizada na manhã desta terça-feira
(4 de outubro).
Somente após, o tema será levado a debate em sessão plenária da entidade, prevista para ocorrer de 5 a 7 de outubro, quando
serão definidas as medidas judiciais cabíveis para proteger a saúde da população e garantir a autonomia dos médicos na escolha
das opções terapêuticas reconhecidas cientificamente.