25/03/2015
Durante manifestação na Praça Zacarias, Centro de Curitiba, Conselho Federal de Medicina e Regional do Paraná prestam homenagem ao Sicride, órgão policial especializado que é exemplo no país
Ato público, realizado na tarde desta quarta-feira (25) na Praça Zacarias, Centro de Curitiba, chamou a atenção da importância da mobilização da sociedade e também da classe médica em apoio aos organismos policiais na busca de crianças desaparecidas.
Integrada à Semana Nacional de Mobilização para a Busca e Defesa da Criança Desaparecida, a iniciativa do Conselho Federal e do Regional de Medicina do Paraná também incluiu homenagem ao Sicride, serviço policial especializado responsável por colocar a capital paranaense e o Paraná como destaques nacionais na solução de casos, com o índice de resgates chegando a 93%, contra 15% da média dos demais estados.
O ato teve início às 15h e contou com o apoio também do próprio Sicride e do Hospital Infantil Pequeno Príncipe que, pela manhã, recebeu a visita de integrantes da Comissão de Ações Sociais do CFM, quando em contato com médicos reiteraram a necessidade de pleno engajamento dos profissionais no Movimento Afetivo de Resgate à Criança Desaparecida.
Durante uma hora, aproximadamente, houve distribuição de cartilhas e folders com alerta à sociedade de modo geral quanto à prevenção de desaparecimento de crianças ou de violência contra elas e também como se deve proceder caso ocorra. Em uma tenda montada na Praça, no início da Travessa Oliveira Belo, ocorreu o pronunciamento dos representantes da classe médica, que aproveitaram para destacar o trabalho do Sicride, representado pela delegada titular Nilcéia Ferraro da Silva.
Ricardo Paiva, da Comissão de Ações Sociais do CFM, foi o primeiro a se manifestar e a destacar o trabalho no Paraná, mas chamando a atenção para que a sociedade e também a classe médica estejam atentas ao problema das crianças desaparecidas. Donizetti Giamberardino Filho, pediatra e também integrante da Comissão, deu a sua mensagem a exemplo do presidente do CRM-PR, Maurício Marcondes Ribas, e do secretário-geral do CFM, Henrique Batista e Silva.
Ao final da atividade, houve a soltura de balões brancos, simbolizando o espírito do movimento nacional, que na próxima semana terá um ato também em São Paulo. Houve ampla cobertura do ato por parte dos veículos de comunicação, atestando a relevância da mobilização em prol das crianças desaparecidas e também das que são vítimas de violência. Entre as muitas pessoas que acompanharam o ato público estava o casal Luiz e Marlene Cacciatore, que há 10 anos está engajado na busca da neta Vivian, sequestrada aos três anos, num episódio que teve o assassinato da mãe Maria Emília.