Depois dos casos de silicone adulterado das marcas francesa PIP e da holandesa Rofil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) anunciou no dia 11 de janeiro a criação de dois cadastros para monitorar os implantes de seios no país.
A Anvisa vai dispor um formulário na internet em que as mulheres poderão fornecer dados sobre a cirurgia de implantes
de silicone nos seios, podendo informar sobre problemas com a prótese ou tirar dúvidas. O preenchimento é voluntário.
Outra iniciativa prevê a criação de um cadastro para os médicos, chamado de registro nacional. Após a cirurgia, os profissionais
de saúde informarão imediatamente o motivo da operação, local da cirurgia, dados da paciente e também da prótese mamária usada.
O banco de dados é semelhante ao de próteses ortopédicas da Anvisa, existente há quatro anos.
O médico não será obrigado a fornecer os dados. O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, estima que o banco de
dados comece a funcionar dentro de dois meses. No começo da semana, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica já havia anunciado
a criação de um cadastro próprio para também acompanhar os implantes mamários, que entra em vigor este mês.
A estimativa é que existam de 300 mil a 400 mil mulheres com próteses mamárias no Brasil. Das marcas PIP e Rofil, são
cerca de 12,5 mil portadoras e 7 mil portadoras respectivamente.
A diretoria e técnicos da Anvisa reuniram-se hoje com representantes dos cirurgiões plásticos e mastologistas para definir
o atendimento a pacientes com próteses das duas marcas, acusadas de terem usado silicone industrial.
Fonte:
href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-11/brasil-tera-cadastro-para-monitorar-implante-de-seios" target="_blank">Agência
Brasil